tag:blogger.com,1999:blog-65811570661766587722024-03-05T11:22:46.980-03:00PRESENTE DE ANITATati Fingermannhttp://www.blogger.com/profile/08993967577778393408noreply@blogger.comBlogger108125tag:blogger.com,1999:blog-6581157066176658772.post-51876484740980188412017-10-27T07:52:00.000-02:002017-10-27T07:52:55.686-02:00Educar em tempos de WebSeguindo o ciclo de palestras proposto do mês de Agosto, o tema da semana foi "Educar em tempo de web". <br />
Iniciamos o ciclo pensando em nossas satisfações, angustias e ambições para nosso papel de mãe e como conciliar este com os demais papeis a que nos propomos em nossas vidas.<br />
Passamos então aos limites e percebemos que não só as crianças precisam de limites, os pais também já que as crianças são reflexos do que vivem em casa. Há também os pais que não impõem limites para nada e tentem a se sobrecarregar de outras atividades criando um ciclo de insatisfações e tensões como debatemos.<br />
Chegamos então no nosso novo tema e então pergunto que para as mães:<br />
- Você faz parte de algum grupo virtual que discuta maternidade?<br />
- Segue virtualmente pessoas influentes no universo materno?<br />
- Faz parte de grupos de discussão sobre amamentação, criação, educação, alimentação ou qualquer outra coisa relacionada a seus filhos?<br />
Respondeu sim a alguma delas? Então você é uma mãe em tempos de web.<br />
Há alguns anos atrás para se preparar para a chegada dos filhos existiam alguns livros clássicos sobre o assunto (quem nunca ouvir falar do clássico O que esperar quando você esta esperando?) e a orientação de pessoa mais experientes, normalmente dentro de seu grupo social como amigas e familiares.<br />
O ponto principal é que assim como as crianças, somos bombardeadas por informações e julgamentos e vamos moldando nossos comportamentos no sentido de buscar a sensação de pertencimento em alguns destes grupos.<br />
Nada mais é simples, temos mini blogueiros, fashionistas, influenciadores digitais, youtubers que ainda usam fraldas e carregam com eles milhares de seguidores. Assim vamos criando uma geração com referencias virtuais.<br />
O efeito colateral de tamanha oferta de informação é a crescente ansiedade materna e a dificuldade de adaptação delas as novas demandas auto impostas.<br />
Não basta mais querer um filho bem nutrido, ele tem que ter sido introduzido no mundo dos alimentos pelo método X, Y ou Z, o que estiver em alta no momento e aquela mãe que não consegue, não se identifica ou tem dificuldades é muitas vezes criticada abertamente sem o menor senso de empatia ou acolhimento.<br />
O instinto vai ficando cada vez mais de lado e as receitas prontas vão sendo impostas seguidamente. Ressalto aqui que o avanço de estudos e pesquisas sempre deve ser considerado mas não temos tido tempo de nos identificar e compreender o conteúdo apresentado, a internet passa a ser o lugar para pesquisar sem nos preocupar com a validação das informações.<br />
Desta forma criamos as crianças com base nestes referencias superficiais, enfeitando mais do que aproveitando, buscado boas fotos e não boas recordações, mais seguidores e não amigos....<br />
Não me preocupo tanto com o conteúdo acessado pelas crianças, pois há ferramentas próprias para controlar o nível de acesso delas a rede me preocupa é que nada substitui a conversa, o carinho, o olho no olho como acompanhamento do que nossos filhos acessam.<br />
Assim alguns temas acabam sendo antecipados, encerrando precocemente o mundo lindo que deveria ser a infância. As crianças recebem conteúdos e informações em excesso, precocemente e independente da internet, mesmo não estando aptas a eles e só a intervenção do adulto é capaz de transformar tudo em aprendizado.<br />
<br />
<br />Tati Fingermannhttp://www.blogger.com/profile/08993967577778393408noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6581157066176658772.post-27124832630707061502017-07-31T14:51:00.000-03:002017-08-20T00:16:14.165-03:00Grupos de mães e Mães de Anjos<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Acho que este post foi um dos mais intensos e pessoais que já postei por aqui recentemente.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Já tem um tempo que venho estudando e atuando com questões relacionadas a morte e ao luto. Outra hora explico esse meu fascínio nada mórbido sobre o tema.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Também, seguindo aquilo que eu já falei algumas vezes, tenho me voltado cada vez mais a maternidade e minhas descobertas profissionais.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Neste processo um dos meus desafios é o grupo de mães e entre os temas que listei um que enche meu coração e se tornou tema fixo é acolhida de mães em luto.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Mães de anjo ou como queiram chamar, estas guerreiras que perderam parte de si e enterraram seus filhos fora da ordem que acreditamos ser a natural, antes de nós. Também entram aqui as mães, como eu, que só puderam enterrar o sonho e projeções daquela gestação que não seguiu adiante na barriga mas seguiu no coração.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Foi há pouco que me dei conta de que o projeto se iniciou muito próximo do que seria a data provável de parto do bebe que não esta aqui.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Muita gente saberá desta perda agora, lendo aqui, não postei, não falei mas nunca deixei de sentir por esta perda. </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Fica aqui a porta aberta para este encontro.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Somos tantas com dificuldades de nomear, de serem reconhecidas como mães de colos vazios....</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Nosso grupo estará lá cheio de amor para acolher quem tiver interesse.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Agora as segundas feiras das 14:00 as 16:00hs, </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Empório Lá em Casa</span><br />
<span style="background-color: white; color: #222222;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">R. Lopes de Oliveira, 349 - Barra Funda, São Paulo </span></span><br />
<span style="background-color: white; color: #222222;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span>
<span style="background-color: white; color: #222222;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Peço que confirmem a presença só por questão de organização do espaço através do tel 984975007 ou tatiana@psicocloud.com.br</span></span><br />
<span style="background-color: white; color: #222222;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span>
<span style="background-color: white; color: #222222;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Beijo grande</span></span>Tati Fingermannhttp://www.blogger.com/profile/08993967577778393408noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6581157066176658772.post-61695486133600235452017-07-28T14:14:00.000-03:002017-07-28T20:40:29.922-03:00Seu filho não come ou come demais?<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Ontem tivemos nosso encontro para falar sobre alimentação infantil e trouxe aqui para quem não pode estar lá conosco um pouco do que foi dito.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> É normal apresentar um comportamento seletivo na hora
de comer, e isso acontece com todos nós.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> Às vezes o que tira o apetite da criança pode ser alguma
situação relacionada a dentição (nascimento, troca ou cárie nos dentes), doenças ou viroses. Outras vezes</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> a situação pode estar relacionada a dinâmica da família e
assim originar um ciclo vicioso em que a criança busca e ontem atenção de forma
pouco prática.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A recusa em se alimentar pode ser uma forma de chamar a
atenção, então busque entender o que a criança quer dizer e conte a ela o que
compreendeu.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A família determina muito da formação dos hábitos
alimentares desde antes do nascimento, com o comportamento alimentar da mãe
durante a gestação, o aleitamento materno; a introdução e a transição para os
alimentos de crianças mais velhas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">É importante não forçar a criança a comer tudo e raspar o
prato, nem impor castigos ou ameaças para que não se crie uma relação negativa
com a comida. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O número de células gordurosas de uma pessoa é definido
ainda na infância, até os 2 anos de idade, se existir uma grande quantidade de
células adiposas no organismo, quando adulto ela poderá ter dificuldade em
controlar o peso.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Algumas dicas para ter uma refeição saudável com seus filhos
são:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">- Crie uma rotina com horário certo, chame todos a lavar as
mãos, ajudar a arrumar a mesa de forma divertida assim as crianças não sentem
tanto a pausa na brincadeira.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">- Ofereça os alimentos preparados de diferentes formas e
descubra as favoritas do seu filho.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">- Evite muitos lanches, organize bem os horários das
refeições.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">- Não exagere nas porções, sirva e se necessário
repita. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">- Não deixe as crianças comendo sozinhas, sente e se
alimente junto servindo de exemplo e estímulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">- Não substitua a refeição por lanches ou mamadeiras. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">- Faça da hora de refeição um horário de integração e
conversa, nada de brigas ou discussões. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">- O ambiente deve ser calmo, sem TV ou celular.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">- Envolva a criança no preparo e escolha dos ingredientes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">- Converse com a criança enquanto come, explicando o que é
cada alimento e contando histórias que envolvam o alimento.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">- Não demonstre sua irritação, as crianças percebem e podem
usar isso.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Use destas dicas e depois conte como foi ou qual a
dificuldade ainda persiste!<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Tem mais conteúdo lá no Instagram @tatifingermann e no Facebook - Psicocloud </span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Tati Fingermannhttp://www.blogger.com/profile/08993967577778393408noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6581157066176658772.post-54470150521956308882017-07-11T10:00:00.000-03:002017-07-13T16:36:35.407-03:00Responsabilidade e EmpatiaSeguindo a ideia da responsabilidade na Maternidade, mês que vem inicia o meu trabalho com grupos de mães em rodas de conversa. Toda terça estarei lá aguardando as mães para uma conversa gostosa e com o desejo de quem saiam de la mais seguras e apropriadas de suas escolhas, mais conhecedoras de si mesmas.<br />
Um dos temas que listei para estes encontros é justamente a "Comunicação não Violenta" nome da moda para algo que já existe faz tempo, o olho no olho, a alma aberta para escutar o que tem que ser dito e não o que eu quero entender.<br />
Criança tem um radar que é absurdo, captam mais sinais que sonar submarino, e você nem percebe que deu a pista.<br />
Assim falar a verdade, em uma linguagem/ vocabulário que eles compreendam é um dos pontos chave para que se crie uma coisa mágica que pouco temos utilizado que é a EMPATIA.<br />
Lembra que eu falei que criar pessoas melhores é o meu objetivo? Se eu criar minha filha com a empatia ativa ficarei muito feliz.<br />
É aquele lance que a Kate Middleton já mostrou como faz quando da bronca no Pequeno Principe, é abaixar até chegar a altura da criança, falar com o tom de voz baixo (mas sério) e explicar o que deu de errado ali na situação. Parece fácil mas não é, você tem que segurar a bronca, o grito ou mesmo o riso e buscar ser levada a serio, quando tem birra, choro e ranger de dentes..... fica bem mais difícil de se manter no controle.<br />
Por isso acredito que este tipo de comunicação é um processo que se constrói com a criança, sendo congruente com suas ações (faça aquilo que você fala e só faça aquilo em que acredita).<br />
A empatia entra na sua escuta, de tentar compreender o que ela quer/precisa e não consegue nomear ainda, quando você se coloca no lugar do outro fica mais fácil de entender seu ponto de vista.<br />
<br />
Tenta e me conta!<br />
<br />
Ah, vale com gente grande também!<br />
<br />
<br />Tati Fingermannhttp://www.blogger.com/profile/08993967577778393408noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6581157066176658772.post-1460205958876685442017-07-10T13:32:00.001-03:002017-07-10T13:32:50.197-03:00Maternidade e Responsabilidade<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Tenho repensado e muito minha relação com a Maternidade, escrevo aqui com letra maiúscula porque ela passou a ser algo maior do que a simples qualidade de ser mãe. Passou a tomar uma parte de mim, até maior do que a Anita e ganhou um propósito em minha vida pessoal e profissional.</span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A maternidade foi o caminho que escolhi para dar a minha contribuição ao mundo, de criar melhores pessoas e assim deixar meu legado. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">E a cada dia entendo que a responsabilidade é grande parte da Maternidade que eu escolhi para mim, é o que me dá sentido. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Responsabilidade, aqui, não são tarefas que devo cumprir, é assumir para mim escolhas e suas sequencias e consequências com sinceridade, sem culpados ou desculpas. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Escolhi viver da profissão que me faz sentir completa, produtiva, com prazer em atuar, no momento a consequência é que não vai rolar ir para a Disney nas próximas ferias, nem sei quando poderemos. Assumo essa responsabilidade como minha e não culpo mais ninguém.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Maternar com responsabilidade não é se encher de tarefas sem sentido ou fazer o que suas "amigas" ou aquela revista sugeriram, mas fazer as escolhas que fazem sentido para você HOJE.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Sim, mudar faz parte dessa responsabilidade, de rever sua trajetória, escolhas, ações, e vai muito além, das obrigações jurídicas<span style="background-color: white; color: #222222;"> de arcar com as consequências do próprio comportamento ou do comportamento de outras pessoas, é aceitar de todo coração e sinceridade suas escolhas, feitas só por você. </span></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white; color: #222222;">Assumir responsabilidades é dar o exemplo mais importante, é ser espelho de uma conduta ativa frente a sua vida e seus escolhas, é saber o que quer e assumir as dores e amores de se chegar lá por completo.</span></span><br />
<span style="background-color: white; color: #222222; font-family: sans-serif; font-size: 14px;"><br /></span>Tati Fingermannhttp://www.blogger.com/profile/08993967577778393408noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6581157066176658772.post-48182563525054653432017-06-23T16:30:00.002-03:002017-06-23T16:44:23.421-03:00Cama compartilhadaSempre que leio/ ouço alguém falando sobre cama compartilhada tenho arrepios.<br />
Já vi relatos bem embasados do quanto pode ser perigoso o bebê dormir com os pais quando é muito pequeno, existe o risco (real) de amassar e sufocar o pequeno ser durante a noite, também já li e não consigo concordar com a ideia de que a energia (sexual) do quarto pode influenciar a criança (mas uma criança na cama acaba sendo um anticoncepcional bem eficaz!), acho sim que o quarto deve ser um lugar de intimidade. Como também já li que crianças que dormem com os pais dormem mais tranquilas.<br />
Nestas matérias sempre aparecem listados motivos pró ou contra como se fossem receitas certeiras. Como se todas as famílias,as crianças e todos os quartos fossem iguais. Grande engano!<br />
Acho que estas matérias que sempre mostram um lado só são grandes fontes de desassossego materno e paterno também.<br />
Você já foi lá ver a casa da família para saber quantos cômodos tem?<br />
Conhece o quadro de saúde do fofucho envolvido para saber se justifica tal acompanhamento de pertinho?<br />
Sabe como funciona a relação entre pais e filhos?<br />
Se respondeu não, já entendeu né? Para de julgar aos outros e a si mesmo!<br />
Não se julgue/ culpe se seu filho ainda dorme com você ou se dorme sozinho sem precisar de nenhum reforço extra desde as 48hs de vida, cada criança é uma e tem seu tempo de desenvolvimento.<br />
Se o casal ou mãe percebe que está atrapalhando, esta ficando incomodado ai sim, vamos planejar (😲 oh!) esta transição e juntos trabalhar com a criança esta independência.<br />
Por que falo isso?<br />
Porque vejo tantas mães por ai se julgando melhores ou inferiores usando como referência uma construção tão individual que é a independência e o relacionamento com seus filhos.<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizJBTlxVvU122_uKR2UuwAshWoxNX8s8-93551TYEX3UVYsApJLHIrT9W7oX7oUiNJTJm9D060xDsAU2VLfpfJkNCuaps5YYUcYpsEHjlLR_lJnRjSM8JpnIH_z8tGxpjhNDYa-nfZ19Dt/s1600/IMG_6349.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="961" data-original-width="961" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizJBTlxVvU122_uKR2UuwAshWoxNX8s8-93551TYEX3UVYsApJLHIrT9W7oX7oUiNJTJm9D060xDsAU2VLfpfJkNCuaps5YYUcYpsEHjlLR_lJnRjSM8JpnIH_z8tGxpjhNDYa-nfZ19Dt/s320/IMG_6349.JPG" width="320" /></a>Aqui a Anita dormia no berço dela até ter problemas respiratórios mais sérios com quase um ano, foi ai que por cansaço puxei o colchão dela para o meu quarto, assim dormia mais segura e tranquila com ela mais perto. Logo ela aprendeu a subir na cama.<br />
Depois, já separada, ela veio dormir na minha cama comigo, só nos duas. Foi tão importante poder resgatar esse toque, cheiro, mimo com ela já que passava tanto tempo longe. Com o tempo a necessidade de espaço foi surgindo, ela espaçosa dormia grudada. Duas camas e continuamos dividindo o quarto. Se estava incomodado era só me dar um apartamento maior,ok?<br />
Casa nova, vida nova, quarto novo...não foi fácil logo no início mas fomos trabalhando com ela e assim foi cada uma para o seu canto.<br />
Ela dorme no quarto dela, acorda no meu!<br />
Já me questionei e auto recriminei muito por isso, mas quer saber? Cansa, dói as costas no dia seguinte, as vezes tem uns puxões de cabelo mas eu amo! E o padrasto aceita importante pensar como fica a relação do casal tá?.<br />
Ela vai bem na escola, dorme na casa de outras pessoas numa boa,brinca sozinha, mas quando vai se entregar ao sono, ao relaxamento total ela quer aproveitar esse espaço de carinho, aconchego, que é quentinho (adivinha onde vai parar a coberta?), e principalmente ele é seguro!<br />
Se ela ainda precisa sentir que estamos ali é lá na nossa cama que ela vai ficar!<br />
Vou acostumar mal? Não consigo ver como alguém pode ficar mal acostumado com carinho, o mundo já anda tão cruel e egoísta....<br />
Não acredito que vá fazer dela uma criança mimada, já que aqui tem amor, afeto e não mimo indiscriminado, tem bronca, tem conversa, tem cobrança mas tem acima de tudo aceitação.<br />
<br />
<br />
✿ IMPORTANTE: O que EU escrevo aqui é um registro das minhas experiências, não é uma indicação de como VOCÊ deve fazer. Pode ser usado como uma sugestão para você PENSAR e dai tirar as SUAS conclusões de forma mais tranquila e consciente de que as escolhas que você faz em relação ao SEU filho devem ser congruentes com suas CRENÇAS, VALORES E REALIDADE.<br />
<br />
Beijão e deixa um comentário por aqui,<br />
<br />
Segue a gente no Instagram também @tatifingermann <br />
<br />
<br />Tati Fingermannhttp://www.blogger.com/profile/08993967577778393408noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6581157066176658772.post-60883405909842463312017-06-14T21:56:00.001-03:002017-06-14T21:56:14.091-03:00Escola: integral ou meio período?Mais uma vez eu em crise com a vida escolar da Ninoca, se tem uma tarefa difícil em relação a educação é escolher em qual escola matricular um filho.<br />
É delegar a uma instituição, grupo de pessoas, a uma outra pessoa as informações e cuidados que serão dirigidos as crianças.<br />
Acredito que valores básicos de respeito, higiene e cidadania devem vir de casa mas e a alfabetização, ciências, geografia, matemática?<br />
Voltando alguns anos, eu ja tinha tido minha crise em relação a berçário, babá ou mamãe e optei pelo berçário retomando assim (ou tentando pelo menos) a minha vida profissional. Foi uma opção pensada, estudada e bem resolvida.<br />
Para mim funcionou, pode ser que para você não seja da mesma forma e tudo bem desde que você esteja tranquila com esta escolha.<br />
Ninoca ficava período integral no berçário, la recebi apoio para o desmame, introdução alimentar, em sua socialização e desenvolvimento.<br />
Chegamos ao 1º ano e agora é tudo novo para nós duas!<br />
Escolher a escola que coubesse no orçamento, tivesse uma boa reputação, que me passe segurança, um ambiente agradável, um horário bacana, atividades extras, fácil acesso e localização.....<br />
Eram tantas as perguntas novas para mim que acabei levando a minha irmã pedagoga para me auxiliar nesta tarefa.<br />
Por fim escolhemos uma escola que atendia algumas das expectativas (localização, valor, proposta pedagogia, reputação). Definitivamente o que é expectativa nem sempre se torna real e foi ai que....<br />
A Nini ODIOU!<br />
Ela estava encantada com a visita que fizemos, com cor do uniforme, com a lancheira, com a expectativa da nova turma e foi ai que descobrimos que a "turma" é ela e mais 3 meninOs.<br />
O semestre rolou arrastado, a parte da manha é uma maravilha mas o período pedagógico a tarde, pura tensão. O que fez o rendimento dela cair e as queixas aumentarem.<br />
Fiquei sem alternativas a não ser trocar o período, porem ela sairá da escola as 16:00 hs e neste horário não tem o auxilio da perua.<br />
Mais uma vez preciso ponderar pros e contras, alternativas variadas e contar com apoio para que eu não prejudique meus projetos e todo o investimento que venho fazendo ate agora. <br />
E ai? Como foi a decisão a respeito da escola?<br />
<br />Tati Fingermannhttp://www.blogger.com/profile/08993967577778393408noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6581157066176658772.post-42691149673048628982017-06-02T15:00:00.001-03:002017-06-02T15:01:50.468-03:00Vamos falar de desfralde?Vamos falar de desfralde?<br />
Mas ela já tem 6 anos?!?!?<br />
Mas e dai? O desfralde dela foi feito de maneira torta e precoce e eu por desconhecer e na minha insegurança ter confiado demais na escola acabei demorando para descobrir um problema físico que a impedia de segurar o xixi e assim completar esta tarefa do desenvolvimento.<br />
Foi mais de um ano de frustrações de todos os lados, broncas, choros, roupas molhadas, muitas trocas na bolsa até encontrar ajuda médica especializada.<br />
Ajuda essa, que não justificava que os escapes de xixi eram apenas emocionais, por conta do divorcio ou de uma tentativa dela de chamar atenção.<br />
Havia maturidade emocional mas não havia maturidade física!<br />
Foram muitos exames chatos e invasivos, psicoterapia, fisioterapia e medicação ate acertar.<br />
Sequelas? Várias, por tanto sair da sala para fazer xixi ela perdia a concentração e explicações de atividades na escola que resultavam numa falta de interesse generalizada.<br />
Por estar sempre com a calcinha úmida, assaduras eram constantes, já entendeu que dor e incomodo também?<br />
Apesar de ter apoio e compreensão dos amiguinhos na escola, ela se sentia incomodada e por vezes até já estigmatizada por alguns colegas e professores.<br />
E eu? Me senti culpada por muitas vezes já que exigia dela algo impossível e consequentemente rolaram broncas desnecessárias.<br />
Atualmente ainda fazemos exercícios para a Bexiga Hiperativa, mudamos a medicação, só vamos a locais que eu sei que tem banheiro, ando sempre com uma calcinha de reserva e acolho com muita compreensão quando algum escape acontece.<br />
Me posiciono completamente contra os desfraldes coletivos nas escolas e principalmente contra a falta de orientação aos pais já que intercorrências que podem acontecer. Um bilhete na agenda não é suficiente.<br />
Vamos entender que este é um processo individual e muito significativo para cada criança, que reflete em sua autonomia e autoestima e deve ser trabalhado por toda a família e escola conjuntamente.<br />
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<br />Tati Fingermannhttp://www.blogger.com/profile/08993967577778393408noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6581157066176658772.post-37932073585833898122017-06-02T15:00:00.000-03:002017-06-02T15:01:36.475-03:00Então, vamos lá...Então, vamos lá...<br />
Já falei que a maternidade transformou minha vida. Isso é fato. O que eu demorei a identificar foi o que havia sido transformado. Com o tempo identifiquei alguns fatores.....<br />
1. O casamento - Nunca acreditei que filho segura casamento, mas vi que o filho pode sim balançar a relação se não houver comprometimento de ambas as partes tanto para a relação do casal como para com a criança que esta ali.<br />
2. O divórcio - Não é porque não existe mais o casal que os papeis de pai e mãe deixarão de existir, o que acontece é um reajuste de tarefas, funções.....um pai ausente, com péssimas qualidades ainda é o pai. O que acontece é que algumas funções "paternas" foram exercidas por outras pessoas que não ele. O mesmo vale para a mãe e suas funções.<br />
3. O trabalho - Acredito que a maternidade me fez uma melhor profissional, em todos os sentidos, o que não desqualifica quem não tem filho, estou falando de mim, ok?<br />
Aqui não falo só da clinica, porque já atuei em RH e na área comercial. Depois de ter uma filha acredito que amadureci profissionalmente, com responsabilidades, relacionamentos, escuta, paciência, resiliência e motivação. Queria trabalhar bem, no meu horário estipulado para ir logo para casa, bater metas e aumentar meu rendimento e poder proporcionar uma vida melhor a ela. Mas muitos gestores não entendem assim, e a maternidade passou a ser um entrave no meu retorno ao mercado de trabalho, principalmente no pós divorcio, Hoje a maternidade é o meu planejamento concretizado.<br />
4. As amizades - fui a primeira da minha turma de amigas a ser mãe, nos primeiros meses me sentia um ET, depois percebi que devíamos me adequar a bebe e ela a mim e passei a levar a Anita na maior parte dos passeios no canguru mesmo. Parei quando ela começou a andar e passava mais tempo correndo com ela do que outra coisa, agora já voltamos a nossa programação normal. Temos passeios de criança mas também temos alguns mais alternativos já que acredito que aprendemos o respeito e amor pelos outros na convivência. A maternidade que afastou algumas pessoas também me trouxe muitas novas amizades. Ter uma rede de apoio é fundamental!<br />
5. O corpo - ah o corpo.....esse que fala nos sintomas o que a boca não tem coragem de dizer.....<br />
A sobrecarga da gravidez tanto física como emocional foi tanta que junto "ganhei"hérnias de disco. Essa situação me obrigou a parar e pensar na vida em dois momentos fundamentais e cá estou, sem cirurgia e sem toda a carga do mundo que me obrigava a carregar nas costas.<br />
6. O casamento - me permitir conhecer uma nova pessoa foi fácil, difícil foi encontrar quem eu me sentisse bem em apresentar para a Anita, que me transmitisse segurança e conforto. Que não fosse um invasor, um entrave ou qualquer coisa negativa na nossa relação que se reconstruía naquele momento. Nem sabia que tinha encontrado, quando a Anita sugeriu o namoro, que virou casamento com direito a uma relação de cumplicidade e confiança entre eles que só reforça o que existe entre nos.<br />
7. A madrasta - não posso escrever aqui o que realmente penso da pessoa que um dia ocupou este papel, mas saiba que abalou e demais um ser tão doce e frágil. Então se você que me lê um dia for ocupar este papel saiba que ele é sagrado! Ele é um complemento do papel da mãe e não uma competição. Se uma mulher lhe concede este tempo incrível e a possibilidade de ser um agente formador de seu filho, no minimo respeite! O mesmo vale para padrastos tá?<br />
8. A pessoa - incrível como na necessidade ou no amor somos capazes de fazer coisas antes inimagináveis, pode parecer bobo mas só este ano tive coragem de encarar a panela e cozinhar feijão. Tá esta foi fácil, mas cada dia é uma descoberta, uma melhoria....<br />
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Bom agora você já me conhece e daqui pode entender meu ponto de partida para a formação, criação, participação e relação com a maternidade.Tati Fingermannhttp://www.blogger.com/profile/08993967577778393408noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6581157066176658772.post-88234484239102238092017-05-31T11:48:00.000-03:002017-05-31T11:48:34.617-03:00Voltamos e agora para ficar!Faz quase um ano que falei que estávamos voltando e acabamos mais uma vez deixando o blog um pouco de lado. Acontece que agora tudo faz mais sentido e por isso estamos aqui mais uma vez!<br />
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Sim, tudo faz mais sentido....até o nome do blog "Presente de Anita" faz mais sentido.<br />
Não sei bem o porque deste nome, mas foi o que rolou na época. Agora sei que com a chegada da Anita, muitas voltas e reviravoltas depois eu teria um presente eterno. E este presente não é apenas a presença dela e sim todo o aprendizado e experiências que a maternidade me proporcionou.<br />
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Durante um tempo, assumo, me senti despreparada e perdida para o papel de mãe. Apesar de já desejar não estava nos planos, não é a toa que demorei a descobrir a gravidez justamente em um momento de transição e novos projetos profissionais.<br />
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Mas voltando ao hoje, mais uma vez a maternidade veio a transformar minha vida pessoal e profissional. Foram transformações individuais e coletivas, internas e externas e cheguei ao ponto que estou hoje, me sentindo plena, completa, consciente e muito mais preparada para auxiliar ouras mães e pais a percorrer este caminho tão complexo e sensacional.<br />
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O objetivo do blog continua sendo o mesmo desde o inicio, compartilhar nossas aventuras e reflexões deixando tudo registrado para quando a Nini estiver pronta e interessada para conhecer um outro lado de sua historia.<br />
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Profissionalmente, hoje continuo na área clinica, desenvolvendo um trabalho especial para mães e pais que queiram refletir e desenvolver mais este papel. Não julgo melhor, porque cada um sabe de suas dores e sabores, de suas experiencias e potencialidades mas digo mais, pois ele pode ser vivido de forma plena, satisfatória dentro das suas possibilidades.<br />
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Sejam sempre bem vindos!!!!Tati Fingermannhttp://www.blogger.com/profile/08993967577778393408noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6581157066176658772.post-75876747828959625462016-07-18T22:00:00.000-03:002016-07-18T22:00:09.449-03:00Férias solidão? Aqui não.Oi!!! Tudo bem com você?<br />
Aqui esta tudo tão silencioso...<br />
O som contínuo por aqui são os tics tics dos toques frenéticos do teclado do computador já que estamos, eu e o marido, trabalhando em casa hoje.<br />
Ninoca furacão foi pela primeira vez passar a metade das férias com o pai. Sentimento no momento: solidão.<br />
No primeiro dia sem ela essa sensação não teve vez, foi dia de faxina, comer besteira fora de hora e dormir muito já que as duas ultimas semanas foram frenéticas e acumulou muito trabalho.<br />
Foram dias intensos, com direito a cinemas, passeios pela Praça da Sé e produção de cremes para serem vendidos - gente essa menina nasceu para o comercio, mas isso é assunto de outro post e outro blog - idas ao shopping e curtição em seus brinquedos indoor. <br />
Tenho que agradecer a minha demissão ter vindo em momento tão oportuno, apesar da falta grave de dinheiro pude aproveitar cada dia, cada minuto dessa pessoa que se transforma tão rapidamente na minha frente.<br />
Fiquei surpresa quando seu sapato favorito não coube mais no pé, quando ela curtiu o maior spoiler do filme do Carrossel e riu das próprias piadas. O meu bebê já não é mais meu, nem é mais um bebê.<br />
Agradeço todos dias poder acompanhar esse crescimento e ter por perto alguém tão única, cheia de manias, vontades e uma criatividade incrível.<br />
Fã de Star Wars, Princesas e Heróis (principalmente da Mulher Maravilha e do Hulk, vai verdinho!) ela me motiva todos os dias a encontrar o que combina com ela, com seu jeito de se vestir, olho clinico com o que a cerca fez da junção de tudo isso um elemento essencial para que eu desse vida a um desejo antigo de ter a minha (agora nossa) marca, do nosso jeito e com a nossa cara. Algo que eu possa cuidar e deixar a ela como um legado. Assim nasceu a ideia da <a href="http://divergenteshop.blogspot.com.br/2016/07/iniciando-os-trabalhos.html" target="_blank">Divergente Shop</a>. <br />
Vou aproveitar estes próximos dias e me focar lá, assim quando a Ninoca voltar terei uma grande surpresa para a pessoa que mais me apoiou e incentivou nesta jornada.<br />
Foi a maternidade que despertou ou cutucou o espirito empreendedor que já vivia em mim. <br />
Assim não posso separar um projeto do outro.<br />
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<br />Tati Fingermannhttp://www.blogger.com/profile/08993967577778393408noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6581157066176658772.post-17020982137654160652016-06-29T14:45:00.001-03:002016-06-29T14:45:46.722-03:00VOLTAMOS!!!!!!Gente nem sei como começar a escrever este post!!!!<br />
Sabe quando você não consegue descrever, quantificar, classificar a emoção?<br />
Estou assim por ter de volta o acesso ao meu blog xodó, paixão do momento!!!!<br />
Agora são muitas as novidades para por em dia....<br />
Vou preparando os posts aos poucos com o carinho de sempre!!!!<br />
Voltem a nos visitar e palpitar, como sempre serão mais do que bem vindos!!!!<br />
Beijão nosso!!!!Tati Fingermannhttp://www.blogger.com/profile/08993967577778393408noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6581157066176658772.post-37478010452814082732014-12-03T14:39:00.000-02:002014-12-03T14:39:01.736-02:00Conjugando o AnitêsMais uma vez acho válido registrar algumas pérolas da nossa Ninoca....<br />
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- Mãe o giz "caio" (caiu)!<br />
<br />
- O balão "fujo" (fugiu)!<br />
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- Vacainho (Cavalinho)<br />
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- Pagagaio (papagaio)<br />
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- Escritar (escrever)<br />
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- AniversariOante (aniversariante) <br />
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<br />Tati Fingermannhttp://www.blogger.com/profile/08993967577778393408noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6581157066176658772.post-22078427681216869872014-11-14T16:16:00.000-02:002014-11-14T16:16:00.442-02:00Amigas para sempre....Eu tenho tanto para contar dos últimos meses que nem sei por onde começar.<br />
Então resolvo fugir com as idéias do trabalho por um tempinho e voltar ao blog que me chama. Sim, me chama em sonhos, em posts mentais e até em atos falhos mesmo....rsrsrs<br />
Ai eu tenho a grata surpresa de abrir para postar e ver o número de visitantes recentes, os países de origem, as datas de visitas....e descubro que não estou sozinha!!!!<br />
Então a dúvida sobre o que escrever passou. A maternidade traz uma sensação de não estar mais só mas também traz momentos de solidão.<br />
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Como vocês sabem passamos por momentos complicados de rompimentos e também da re-descoberta de novos laços. Esse processo todo me fez observar mais as pessoas ao nosso redor, quem veio para ficar, quem está só de passagem....<br />
Passamos a dar mais valor a alguns vínculos e assim mostrar para a Anita o prazer e importância das amizades.<br />
Não é a toa que o "Dindo" dela é meu amigo desde o berçário, sua turma da escola virou nossa turma da escola, já que nessa idade por mais que ela fale que marcou vários passeios com as amigas ainda depende de mim para que isso efetivamente aconteça.<br />
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Penso que são exemplos de respeito, apoio, participação que servem para todos e para a vida toda. Não dá para escolher o dia em que você será amiga, é uma troca, um dia bem no outro nem tanto e assim vamos. E nessas você percebe que não está só, tem amigos, pessoas que te querem bem.<br />
<br />
Tenho certeza que minha filha sabe que está cercada por amigos, de todas as idades, de todos os tamanhos. E esse tempo meu e dela de solitude foi só um tempo de reencontro com nós mesmas, em nossos papéis de mãe e filha, de melhores amigas para sempre como ela costuma dizer.<br />
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Saiba Ninoca que você nunca estará só!<br />
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Beijos<br />
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<br />Tati Fingermannhttp://www.blogger.com/profile/08993967577778393408noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6581157066176658772.post-16267981569843480872014-09-03T11:45:00.001-03:002014-09-03T11:46:55.465-03:00Aniversário de AusênciaGente, tem quase um ano de minha última postagem. Postagem real e concreta porque posts mentais eu fiz vários!<br />
Acho que essa ausência no blog é um pouco mais carregada de significados do que simplesmente eu não aparecer por aqui. Neste último ano eu me senti uma mãe ausente e por vezes fui um pouco sim. Muito a contra gosto, fique bem claro!<br />
Não é novidade nem segredo que neste ano que passou eu me divorciei. Isso teve um super reflexo na nossa vida, rotina, horários, padrão de vida e por ai vai...<br />
Posso até fazer um post depois sobre esse momento.<br />
O resultado foi que minha relação com a Anita mudou e muito, minha vida profissional ainda em crise também passou por transformações e mais uma vez vem refletindo na pequena. Sacanagem né?<br />
Resumidamente eu estava até o semestre passado estudando de manhã, estagiando a tarde e atendendo no consultório uma vez por semana a noite e aos sábados, usava um intervalo de tempo no final da tarde para treinar já que atividade física para mim é importante (tenho umas hérnias de disco mas isso fica pra depois).<br />
Rotina linda, noites em casa...tudo quase fácil....só que não!<br />
Vem o segundo semestre, a questão financeira pesa e eu vou trabalhar tempo integral, estudar a noite, atender a noite e aos poucos parar de trabalhar aos sábados. Mantenho meus treinos na hora do almoço assim não atrapalho mais o horário complicado, viro adepta da marmita saudável o que me faz cozinhar quase toda noite depois que eu chego da faculdade.<br />
Resultado? Uma criança notívaga, carente e que busca por atenção.<br />
Paro de atender aos sábados, o final de semana (alternado, porque reveso com o pai) volta a ser só dela.<br />
Isso é uma tentativa clara MINHA de tentar fechar este buraco chamado culpa pela minha ausência, por estar cansada quando chego em casa, por ter que escolher entre ir a aula ou voltar para casa quando ela pede com aquele olhar que só ela sabe fazer de manhã, por não conseguir dar toda a atenção que eu gostaria de dar, por perceber que o tempo contado no relógio já é uma realidade para ela e eu não queria que fosse assim tão já....<br />
<br />Tati Fingermannhttp://www.blogger.com/profile/08993967577778393408noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6581157066176658772.post-52985739435013464372013-08-22T15:34:00.001-03:002013-08-22T15:34:51.476-03:00E o presente vai para....Então você aproveita que esfriou e o camelô trouxe mais uma remessa super disputada daqueles protetores de orelha forradinhos e bem quentinhos.<br />
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Há uma semana você passa pela banca e namora a peça e no dia que resolve comprar só tem um rosa sendo disputado. Ganha o danado na força. Paga rápido antes que o "Rapa" passe (se você mora em SP e adora uma compra alternativa como eu já sabe como funciona), chega em casa e improvisa a melhor embalagem leva para entregar na escola mesmo pois não aguenta de tanta ansiedade...<br />
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A Anita abre, olha agradece e veste rapidamente....na boneca!!!!!!<br />
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#anitasincera<br />
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Tati Fingermannhttp://www.blogger.com/profile/08993967577778393408noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6581157066176658772.post-62692278598042833032013-08-12T15:28:00.002-03:002013-08-12T15:28:52.570-03:00Não foi Acidente!!!Essa semana voltamos a discussão a respeito das leis de trânsito de nosso país, impunidade, Lei Seca, etc. Assinei a petição pelo "Viva Vitão" logo no início e espero que você tenha feito o mesmo. Se não fez ainda aproveita e faz <a href="http://naofoiacidente.org/blog/tag/viva-vitao/" target="_blank">aqui</a> e não vamos deixar que nenhuma outra família sofra!<br />
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Por que estou falando tudo isso?<br />
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Pouca gente sabe mas quando eu estava lá pelo quinto mês de gestação da Anita, logo depois de uma fase delicada sofri um acidente de carro. Para uma pessoa em condições normais poderia ter sido considerado só um grande susto e o prejuízo material mas para alguém nas minhas condições foi mais um passeio pelo Pronto Socorro e dias de repouso.<br />
<br />
Estávamos parados no farol quando o carro da frente dirigido por um homem completamente embriagado resolveu mudar seu caminho e assim deu ré com sua caminhonete sem se importar com que havia em seu caminho, por sorte eu estava observando a caminhonete e me preparei para o impacto e como não tinha nenhum carro atrás do nosso soltamos o freio e deixamos o carro ser empurrado.<br />
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Liguei para a polícia, houve discussão.....aquela tensão.<br />
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Quando a polícia chegou queriam me levar para o hospital, recusei. A barriga pulava, eu tinha dificuldade para respirar, liguei para meus pais que estavam lá perto e foram me buscar e assim pude ir direto ao meu médico e hospital de confiança.<br />
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O motorista bêbado foi encaminhado a delegacia, sem documento, nem nada....a burocracia nessa hora é enorme e a nossa preocupação com o bebê era maior ainda.<br />
<br />
Difícil imaginar o que poderia ter acontecido se eu estivesse com a barriga maior já que o impacto foi forte, a adrenalina também ajudou e a Anita acelerou demais. <br />
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É nesse momento que eu não entendo mesmo como um copo de cerveja, uma dose de destilado ou qualquer coisa assim pode valer mais que uma vida, que uma boa conversa.<br />
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Você não precisa disso para se soltar, para impressionar ninguém, para ser mais ou igual aos outros. Você precisa independente se ser pai ou mãe é de responsabilidade com você mesmo!<br />
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Durante a gravidez não bebi nada alcoólico e em muitas festas pude observar, como já havia feito antes, o comportamento de quem bebe socialmente e de quem perde a linha do bom senso. <br />
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Antes de criticar a nossa justiça, que acho falha em muitos pontos sim, devemos nos atentar ao nosso livre arbítrio, a nossa própria responsabilidade.<br />
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Ainda me choca a idéia da Ninoca ter sofrido um não acidente ainda na barriga, um ato egoísta e covarde de um motorista que foi buscar mais uma cerveja.<br />
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Tati Fingermannhttp://www.blogger.com/profile/08993967577778393408noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6581157066176658772.post-68755429405950811282013-08-07T17:01:00.001-03:002013-08-07T17:01:41.275-03:00RETROSPECTIVAJá era hora de eu retomar o teclado e arrumar essa casa.<br />
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A bagunça interna desta vez foi a responsável por eu acumular tanto tempo de novidades nossas e como notícia boa não para de chegar soubemos nos últimos meses que a Anita terá novos amigos (Pedrão/ Carol) e amigas (Carol/ Dani) para brincar em breve. Alguns amigos (Julia/ Josy, outra Julia / Sharon, Pedro / Camila e mais um Pedro/ Pri), já chegaram o que me fez repensar alguns assuntos.<br />
Quando eu falo que repensei alguns assuntos não é de forma negativa, nem que mudei de ideia, apenas tenho hoje a experiência vivida e não só o momento, a expectativa como no primeiro post.<br />
Acho que é por isso que temos o segundo, o terceiro filho. Aquele medo vai embora e depois de um tempo o que assustava dá lugar a uma estranha saudade. <br />
Hoje passo por um momento em minha vida que me obrigou a rever essa trajetória dos últimos anos, a gravidez, pós parto, os primeiros meses, o desapego, a saudade, as mamadas, as fraldas, a independência, a dependência....<br />
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Assim começa minha retrospectiva.<br />
A GRAVIDEZ - Foi difícil pra caramba. (Leia o ponto, ok?) Difícil por eu ter acabado de iniciar um novo projeto de trabalho que logo foi interrompido, repousos, internações, enjoos, tudo ficou difícil, comer, respirar, pensar.... Em 5 meses meu corpo encontrou mais de 25 kilos, isso me tirou literalmente do eixo.<br />
O que eu faria de diferente? Se eu disser que teria me cuidado mais seria mentira, nas condições, principalmente financeiras, da época fiz o meu melhor e posso garantir que usar roupas (calcinhas, cintas, calçados, etc) adequados, ter uma boa massagista e um enorme estoque de creminhos ajudam muito.<br />
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O PARTO - Sempre sonhei com o normal, da forma mais natureba possível mas para quem teve uma gestação tão pouco tranquila quanto a minha confiar na equipe cirúrgica e no hospital escolhido foi importante. Acho que eu estava tão tranquila que tudo aconteceu da melhor forma, com as dores normais já esperadas mas nada que eu me lembre agora ou que tenha me traumatizado, cicatriz da cesárea? Quase nada!<br />
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O PÓS PARTO - Neste ponto hoje percebo que perdi muito tempo confundindo cansaço com depressão pós parto. Era um sono maior que eu, uma somatória de medos, frustrações, cansaço e alterações físicas mesmo que demorou um bom tempo para passar. O primeiro passo foi conseguir identificar, nomear o que estava acontecendo comigo e assim arrumar cada coisa em seu lugar.<br />
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OS PRIMEIROS MESES - Não foram fáceis, nem foram os mais difíceis, foram mágicos, a cada dia um nó mais apertadinho vai se formando, vamos nos descobrindo, nos reconhecendo e assim os dias começam a ganhar forma, rotina, passeios se tornam possibilidades e assim voando já se passaram 6 meses. Não tinha empregada, babá, motorista e nem dirijo, assim a Ninoca desde pequena estava acostumada a andar no canguru, pegar ônibus, fazer mercado....<br />
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O DESAPEGO - A escolha do berçário não foi traumática, a não ser no quesito financeiro. Sei que a Anita estuda em uma escola que está um pouco acima da minha realidade mas entendo isso como um investimento no bem estar e no futuro dela. Antes de decidir de vez por esta escola visitamos algumas e levei uma lista com perguntas e garimpei em blogs e grupos de mães por ai, nenhuma delas teria uma aprovação de 100% mas deixo a Anita com pessoas com quem eu confio e tenho como maior feedback a satisfação dela no final do dia, os pedidos para ir a escola nas férias e feriados e se algum dia isso mudar sei que algo aconteceu e é hora de verificar com mais atenção o que está acontecendo. <br />
A dificuldade maior de iniciar a escola foi minha não dela, a escola me ajudou muito na rotina, no desmame, na introdução a alimentação e muito mais.<br />
<br />
A SAUDADE - Não dá nem pra explicar, tem dia que ela dorme a tarde e a casa já fica tão silenciosamente calma e sem graça que dá até vontade de acorda-la.... Sei que isso não vai passar, vamos aprendendo a curtir este sentimento.<br />
Atualmente ele anda bem aflorado por aqui, até comprei alguns livrinhos que tratam do assunto mas isso é para outro dia.....<br />
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AS MAMADAS - A Anita demorou uns dias para aprender a pegar certinho e meu leite também não desceu como uma cachoeira, não sei se foi por conta da cesárea antecipada, do estresse da situação ou o que mas usei alguns remédios que me ajudaram e depois foi só alegria! <br />
A Ninoca tinha um refluxo severo e acabava ficando HORAS pendurada no peito, passei noites com ela alternando entre o peito, trocar a roupa (roupa dela, minha e do sofá ou cama) e voltar ao peito, depois de um tempo descobri que existem duas fases para o peito: a fase teta que era a das mamadas, pedaço meu de uso exclusivo da Anita 24 horas por dia em qualquer lugar ou situação e pronto! Como eu estava com o peito enorme e ele ficava muito a mostra adotei a dupla camisete / camiseta - puxa uma pra baixo e outro pra cima e almoço servido! Como ele vomitava muito, eu tinha muitas vezes que trocar de blusa no meio do passeio, assim adotei o uniforme branco e preto. Minhas camisetas eram todas brancas e pretas, assim eu trocava e ninguém percebia. Como eu ainda estava bem gordinha me sentia mais a vontade neste uniforme.<br />
Sabe a saudade? Multiplica a enésima potência, é essa a saudade que eu tenho de amamentar, fazer algo pelo meu bebê que SÓ eu posso fazer, que não custa nada, está pronto, alí !!!! Ai que siricutico que me dá quando ainda ouço gente falando que o problema é que o peito "cai".... Tenho muito orgulho da fase em que os meus agora seios, femininos, guardados em delicados sutiens que não tem manchas de leite estão guardados e bem sustentados depois de terem cumprido sua magnífica e honrosa missão. Se não gosta de mim porque meu seio é caído, eu não gosto de você por inteiro, entendeu? Sou defensora das mamadas e das tetas até o fim!<br />
<br />
AS FRALDAS - Relembrando alguns perrengues e coisas assim, posso dizer que São Paulo não é uma cidade Baby friendly, os shoppings sim tem excelentes espaços família, fraldários mas o mesmo não acontece nos restaurantes. Troquei muita fralda da Anita em cadeira de restaurante até tomar coragem (necessidade) e desenvolver a minha técnica de trocar no carrinho, em pé quando ela já estava mais durinha... Mas não é tarefa simples e mais ainda não é tarefa só de mãe!<br />
Muitas vezes estes trocadores estão muito mal e porcamente colocados no banheiro feminino o que impede o pai de assumir a higiene da criança.<br />
Ganhei praticamente todas as fraldas que usamos no primeiro ano no chá de fraldas que fiz e uma das tranqueiras mais uteis neste quesito que eu comprei foi um saquinho para jogar a fralda suja da Chicco que disfarça o cheiro e também ajuda naqueles lugares pouco preparados para a chegada de um bebê.<br />
Das fraldas, disso ai eu não tenho saudade. Só as vezes, na hora que sento para almoçar ou jantar e sempre vem junto um mãããeee quero fazer (já sambando) xixiiiii!!!! <br />
Larga prato, copo, garfo e sai correndo atrás da privada mais próxima. <br />
O desfralde não foi rápido, mas enfim aconteceu. Depois de algumas crises acho que o próximo passo é pensar no desfralde noturno, mas para isso acontecer preciso que ela volte a dormir na cama dela e não na minha....hahahaha!!!<br />
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Ser mãe é muito mais do que mamadeiras e fraldas, é uma série de escolhas que na verdade você nem tem tanta escolha assim, pelo menos eu não tive...<br />
Não acho que tenha sido ruim, acho que eu demorei para aceitar que eu não estava mais no comando, que não era mais eu quem escolhia.<br />
Acho que eu demorei um pouco para aceitar que entre ter um trabalho e que buscar o leite especial que a Anita toma a escolha estava feita, ela é a prioridade. Mesmo me custando o trabalho.<br />
<br />
Então hoje para mim ser mãe é ter uma parceira para sempre, ter uma responsabilidade maior eterna, um exercício diário de paciência e persistência (vai lá começar a dar papinha!), mas também é lidar com uma série de frustrações por vezes egoístas outras vezes não. Afinal não deixamos de ser nós mesmas quando criamos mais alguém. Esse é o pedaço mais difícil da missão.<br />
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Sou ansiosa por natureza, adoro festa e planejamento, ainda mais para quem vive com o orçamento apertado, não é a toa que assim que eu tive a confirmação do sexo do bebê acelerei os preparativos para o chá de fraldas e saí da maternidade com as ideias do que faria nos aniversários dela até os 5 anos....exagerada? Não, simplesmente eu!<br />
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Agora esta energia toda esta concentrada em fazer deste momento que estou vivendo com a Anita o nosso momento, não tenho problemas de escrever aqui já que a ideia do blog é compartilhar o "Livro de Memória" dela com vocês, deixando ele mais rico e saboroso com os recados e intervenções.<br />
Nos próximos posts vou contar como estamos passando pela separação do papai e da mamãe....<br />
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Beijos nossos!!!!<br />
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Tati Fingermannhttp://www.blogger.com/profile/08993967577778393408noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6581157066176658772.post-32368721200243809922013-05-05T17:20:00.001-03:002013-05-05T18:47:23.155-03:00Desfralde - a missão!!! Mais uma vez estou eu aqui atrasada com os acontecimentos. Vamos a uma etapa importante na vida de qualquer garota, o desfralde.<br />
Começamos o processo junto com a escola assim que passou o aniversário da Anita, fiquei com medo de termos uma festa estressante com pinicos e xixis por conta do começo do desfralde, assim dia 11 de março demos a largada na corrida do pinico.<br />
No primeiro dia foram 8 xixis na roupa, terminamos a semana bem melhor.<br />
Foram umas três semanas com algumas escapadas até que conseguimos uma estabilidade nas idas ao Doki (o penico) em casa e nas visitas aos banheiros na rua.<br />
Tudo lindo e dentro do esperado até aqui né?<br />
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O que eu não imaginava era:<br />
-o tanto de calcinhas que eu ia optar por jogar fora;<br />
-que existe mais de uma opção de protetor de assento sanitário a venda na farmácia (comprei dois e ainda não usei nenhum, acabo sempre recorrendo ao velho truque da minha mãe de forrar a tábua com papel higiênico);<br />
- 15 calcinhas é um número pequeno;<br />
- a calcinha dela custa o mesmo que a minha;<br />
-algumas calças e shorts voltam a servir sem a fralda então se tiver algum justinho que você goste guarde mesmo! <br />
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Também aprendi alguns truques:<br />
- forrar a cadeirinha do carro com uma toalha (nunca xixada, ela foi retirada com 3 semanas de uso);<br />
- nas primeiras semanas ela só andava de táxi no meu colo, o que me poupou um problemão já que por duas vezes o xixi escapou - ficamos presas no trânsito voltando para casa - e molhar o banco do táxi não é uma boa opção né?<br />
- usar roupas escuras e que secam rápido quando saio com ela;<br />
- ter sempre muitas mudas de roupas, incluindo meias e sapatos para casos de acidentes e lencinhos para banhos de gato se necessário.<br />
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É um processo que envolve a família toda, implica na retirada de tapetes e almofadas em alguns casos (o que não foi o nosso) e acima de tudo ter muita e muita PACIÊNCIA!!!!<br />
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Paciência para ficar conversando no banheiro esperando aquele cocô que não vem, para limpar muitas vezes o chão molhado, lavar muita roupa, conversa e conversa....<br />
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Ainda não estamos 100% com o cocô o que foi um capítulo a parte porque ela parou de fazer na escola e passou a fazer só em casa e na calcinha, isso para não contar que tinha um cantinho especial em que ela se escondia. Até que depois de muito papo conseguimos ir cada dia melhor ao pinico e o Doki possou a ser cada vez mais nosso amigo.<br />
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Resumindo, é uma fase que parece não ter fim, mas tem sim! Já estamos quase lá e sabe como sei disso?<br />
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Ela já não usa fralda na soneca da tarde na escola, muitas vezes não quer colocar a fralda para dormir a noite e eu tenho que esperar ela pegar no sono para vestir a fralda e eu já esqueci de colocar a fralda depois que ela dormiu....ok a cama estava molhada por isso sei que estamos no quase lá!<br />
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Beijos sem fralda nossos!!!Tati Fingermannhttp://www.blogger.com/profile/08993967577778393408noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6581157066176658772.post-90359245808357206082013-04-05T16:40:00.002-03:002013-04-05T16:40:46.458-03:00Papo cabeça.Hoje o papo é sério e com certeza é um daqueles posts terapêuticos em que vou precisar voltar ao assunto algumas vezes até conseguir organizar tantas idéias e sentimentos.<br />
Já faz um tempo que venho convivendo com uma dor de cabeça chata que vai e volta. Passei o feriado bem chatinha e segunda feira não aguentei. Fui a faculdade já que tinha prova e até um tanto desorientada voltei para casa na esperança de descansar e tudo melhorar.<br />
Mas não foi bem assim, consegui um encaixe na pediatra-homeopata nova da Anita já que ela também estava chatinha e febril.<br />
Montamos um esquema especial com apoio de vó e tia. Para nossa surpresa a virose era da escola e quase toda sala dela ficou assim por uns dias. Ok, Ninoca de molho em casa com Roséola.<br />
Vovó vai para casa com a Anita e mamãe para a farmácia homeopática com a tia. A dor de cabeça só piora.<br />
Deixo a receita e vou para o PS na esperança de estar em casa para o jantar.<br />
Não foi bem assim. Acabei internada.<br />
Meu diagnóstico foi bem chato, mil exames e coisa e tal deixa pra lá.<br />
A questão foi ficar longe da pequena e envolta por tantos sentimentos e idéias....<br />
Ficar em uma cama de hospital com a minha mãe ao meu lado e EU não estar ao lado da minha filha para dar seus remédios, saber se a febre passou...doeu.<br />
A demora em ir para casa, as possibilidades que a situação apresentou me fez pensar em como seria a vida dela com a minha ausência. Doeu.<br />
Recebi uma visita da pequena no meio da semana, sua reação foi estranha um misto de carinho, saudade e frustração. Me tranquilizou ver que a rotina (hahaha isso não existe aqui em casa....) não mudou, ela já estava em casa há alguns dias com a tia e a vó e lógico não queria ir para a escola.<br />
Entendi com um bom sinal, já que se não estivesse legal em casa a melhor opção seria a escola como ela fez nas férias.<br />
Ontem tive alta, fui busca-la na escola. Nada mudou, suas birras, suas manhas, seu cheirinho, a posição para dormir..... quem mudou fui eu e a forma de encarar a nossa relação.<br />
O medo de perder estes momentos, o medo de perder a nossa relação foi o que me deu mais vontade de voltar para casa mais forte corajosa.<br />
Mas que essa semana doeu, doeu!!!!! <br />
<br />Tati Fingermannhttp://www.blogger.com/profile/08993967577778393408noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6581157066176658772.post-62339556373435102162013-03-30T06:51:00.001-03:002013-03-30T06:51:13.722-03:00Vamos a praia!!!!Sábado de sol, aluguei um caminhão....<br />
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Para de pensar besteira, mas a vontade era essa mesma. Alugar um caminhão afinal lotar o porta mala do carro e o banco da frente foi pouco para o tanto de coisa que temos que levar para passar um final de semana fora de casa com uma menina desfraldante.<br />
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A chega a praia em um sábado chuvoso foi tranquila, difícil foi fazer a Anita sair do mar e tirar toda a areia que grudou nela depois de construir castelos de areia.<br />
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Foi a segunda ida da Ninoca a praia e ela mais uma vez adorou e queria mais! Eu também....Tati Fingermannhttp://www.blogger.com/profile/08993967577778393408noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6581157066176658772.post-27343175936994829112013-03-30T06:46:00.001-03:002013-03-30T06:46:39.893-03:002 Aniversário!!!!Mais uma vez a correria me fez abandonar o blog, sinto falta desse espaço independente de quantas pessoas o leiam. Sei que o que registro aqui são passagens, sentimentos, angústias e detalhes que ficarão registrados para quando a Ninoca quiser ler e se divertir.<br />
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Dentro dos últimos acontecimentos não posso deixar de registrar o aniversário da Anita e suas duas festas. Foram meses de preparo e dedicação para que tudo ficasse como planejado e dentro da verba estabelecida.<br />
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Já nem sei quantas vezes fui a 25 de Março. A primeira vez foi em novembro do ano passado, assim fui dando mais certeza a algumas idéias e já aproveitei para comprar as toalhas que serviram de lembrancinha. Isso porque poucas lojas parcelam os valores baixos de compra então a solução foi dividir as compras!!!<br />
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Eu já sabia que queria uma festa mais personalizada, que seria para a família e poucos amigos no salão do prédio e que teríamos um outro momento na escola para a turminha dela.<br />
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O tema da festa da família foi escolhido ao acaso e todo material gráfico como tags, rótulos, bandeiras, etc foi elaborado pela tia Libi que mandou tudo pronto por email só faltando a impressão.<br />
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Mais algumas visitas a 25 de Março garantiram a compra de toalhas, guardanapos, descartáveis e balões e algumas degustações nos deram a certeza da melhor escolha dos fornecedores de bolo, doces e lanches que foram servidos.<br />
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A palavra de ordem era economizar para que eu pudesse oferecer tudo o que eu queria aos nossos convidados, e ADOREI!<br />
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A festa da escola teve como tema a "Angelina Ballerina", escolha da Anita que não foi a mais fácil de encontrar mas como sou teimosa e faço tudo pela pequena encontrei o tema que ela queria e voltei para casa com toalha, guardanapo, pratos, chapéu, tiara e vela de simpática ratinha.<br />
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Ter tido a oportunidade de estar na sala junto com a turma da Anita na hora do parabéns foi fantástico, acompanhar a interação dela com os amigos, a abertura dos presentes.... indescritível a felicidade da Ninoca!<br />
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Ela feliz me deixa feliz!!!! :) <br />
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<br />Tati Fingermannhttp://www.blogger.com/profile/08993967577778393408noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6581157066176658772.post-12575001123023916562013-02-27T14:31:00.001-03:002013-02-27T14:31:16.060-03:00O lado C da maternidadeO lado é da maternidade é aquele que é só amor e todo mundo conhece, puro senso comum. O lado B, para mim, é aquele do último post e hoje vou falar do lado C, que está em crescente expansão aqui em casa.<br />
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Este é o lado C de custo, a cada ano descubro que meu amor está quase proporcional ao custo com a escola da pequena, cada dia maior. É mensalidade, matrícula, colônia de férias, taxa de material individual, coletivo, o da culinária, inglês, livros, uniforme, passeios....dá medo afinal ela ainda nem fez 2 anos!<br />
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O C também é de celulite, barriga que cresce, cabelo que cai, coisas de gravidez.<br />
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Também é o lado C de crises, ainda mais se estamos falando da Anita. É crise de choro para sair da escola, para entrar e sair do banho, para dormir, trocar de roupa e os pitis normais dela de todo dia...<br />
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Passa a ser o C de controle, auto controle, controle do tempo, controle dos custos, controle da alimentação.... <br />
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É o C de calcinha, sim vamos dar início ao processo de desfralde e comprar calcinhas tem sido minha compulsão no momento. Isso implica que mais uns anos essas crises serão acompanhadas de cólicas, chocolates e cafeína, se ela puxar a mãe.<br />
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Um C pode ser de cabelo, esses cachos que crescem desiguais e fogem do pente a todo custo....<br />
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C de cada dia mais completamente apaixonada por essa menina!!!!!!Tati Fingermannhttp://www.blogger.com/profile/08993967577778393408noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6581157066176658772.post-90995552657181831242013-02-06T16:27:00.001-02:002013-02-06T16:27:19.935-02:00O lado B da maternidadeEste post é dedicado a uma grande amiga que está grávida e me cobrou contar um pouco mais do outro lado da maternidade.<br />
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O lado lindo e rosa (no meu caso, quem sabe na próxima seja azul) todo mundo sabe e comenta. É uma benção, uma realização pessoal, a completude da mulher... e por ai vai.<br />
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Mas o lado B (chamo de lado B de bom também) não é muito falado, se bem que tem sido tema de alguns posts para quem acompanha a maternidade na blogsfera.<br />
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Vou contar o MEU lado B, meu que pode ser diferente do seu, coisas que ninguém me contou ou por não saberem, por vergonha, por não terem vivenciado desta forma ou porque o assunto não surgiu mesmo.<br />
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Vamos lá, primeira coisa que eu agora sei é que a maternidade dói e dói muito!<br />
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Dói no corpo (isso você já sabe), minhas quatro hérnias comprovam. Dói porque a gente ganha um peso extra, fica fora do eixo e tudo demora a voltar pro lugar. - Leia esta frase duas vezes, uma no sentido exato e físico e outra no figurado, ok?<br />
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Dói na barriga que cresce, no corte da cesárea, nas primeiras mamadas, nas primeiras mordidas. Dói quando corta o cordão umbilical, dói quando a calça jeans não entra, dói quando o peito muda, dói quando não quer dormir, dói quando fica longe, dói quando fica doente, dói porque as vezes simplesmente dói.<br />
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Ai você aprende a conviver com essa dor e descobre que ela faz parte do que chama amor.<br />
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Outra coisa que ninguém conta é que você deixa de ser dona de si mesma e de muitas coisas que antes eram só suas. O foco na vida não é só seu, o travesseiro não é mais só seu, seu lado da cama não é mais só seu, seu corpo não é mais só seu, seu marido não é mais só seu, ele agora é pai também. Com o tempo roupas, sapatos e pode ter certeza que muitos cremes e maquiagens não serão só (ou nada) seus.<br />
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Você desapega daquele hidratante novo que vai parar todinho no chão do quarto e é quando você vê sua filha toda lambuzada nele em uma clara referencia a você! Ai chora emocionada no cantinho ao ver que aquele bebê que antes você carregava quietinha crescendo e se tornando uma menininha!<br />
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Você entende que a noção de tempo é algo bem complexo, um choro de dois minutos é algo interminável mas dormir juntinho duas horas passa rápido demais, quando você vê ela já tem quase dois anos!<br />
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As amizades, isso vale um capítulo a parte. Muitas se vão pelos mais variados motivos. Outras você ganha nas mais estranhas situações, outras você guarda no coração e torce para não ser esquecida já que mesmo presente em um evento ás vezes você não vai conversar com quase ninguém e não será por falta de educação.<br />
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Mas o mais importante é que, depois que esse turbilhão passa, a saudade de tudo isso é inevitável!!!!!<br />
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BeijãoTati Fingermannhttp://www.blogger.com/profile/08993967577778393408noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6581157066176658772.post-3382051029438893642013-01-28T10:15:00.001-02:002013-01-28T10:15:44.472-02:00Doutora BrinquedosTem algumas coisas que se eu não registrar vou acabar esquecendo. Nossa visita ao Pronto Socorro foi uma delas.<br />
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Sábado, mais um dia chuvoso por aqui, ficamos em casa e brincando com a Anita. Ela pegou o vidro da bolinha de sabão e se escondeu embaixo da mesa, demoramos uns dois goles para tira-la de lá.<br />
Na hora nem demos muita atenção, ela cuspiu um monte, achou ruim, pegou suco, levou bronca e tudo bem.<br />
<br />Soma a isso um feriado com muito suco de caixinha e tranqueirinhas gastronômicas sabiamente pouco saudáveis, mas quem conhece a pequena sabe a dificuldade que é quando ela teima.<br />
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O que eu quero contar não é isso. Domingo o dia foi de uma estranha babação, na verdade já tem uns 3 dias que ela baba e achei que era dente, domingo ela babou litros! Ficou chatona o dia todo, manhosa, chorona e de vez enquando reclamando de dodói mas sem conseguir explicar melhor.<br />
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Como a coisa evoluiu mal durante o dia resolvi passar no médico a noite.<br />
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Ela aprontou tanto na espera que ficou de castigo ali mesmo, a médica chamou e ela foi toda empolgada para a consulta, pegou o estetoscópio que estava em cima da mesa e começou a se examinar. A cena foi tão corretinha e bonitinha que a médica parou de falar e ficou olhando aquela pessoinha toda doutora.<br />
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Comentei que parecia coisa da <a href="http://www.youtube.com/watch?v=jMUtucVp_tI" target="_blank">Doutora Brinquedos</a> e assim seguimos na consulta, com a médica explorando bem aquela barriguinha cheia de gazes...<br />
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Acabou o exame dela e começou o exame do papai que foi obrigado e deitar na maca e foi muito bem examinado pela nossa pequena Doutora.<br />
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O legal disso tudo é que até pouco tempo a Anita chorava horrores só de ver um jaleco branco e com a chegada da Doutora Brinquedos ela não só aceita como participa bem da consulta, toma sozinha (sim, ela chupa a seringa) seus remédios.<br />
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Ai fica a dica, esse desenho é sensacional!!!!<br />
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Beijo nosso e sem dodói!!!! <br />
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<br />Tati Fingermannhttp://www.blogger.com/profile/08993967577778393408noreply@blogger.com0