segunda-feira, 30 de julho de 2012

Nana nenê - 1 tentativa

Como eu prometi, aqui estou assumindo que não foi no final de semana que consegui mudar os hábitos por aqui. Nem era esse meu objetivo.

Na sexta a noite e no sábado conversei com a Anita a noite, troquei a roupa, mostrei a cama, o quarto e tudo mais. Ela mesma, que estava exausta, pediu a mamadeira e me mostrou a (minha) cama onde dormiu rapidamente.

Domingão a noite me deu uma saudade dela pequeininha, assim quando ela mamava e eu ficava horas com ela colada em mim....não deu outra, dormimos juntinhas abraçadas a noite toda ainda na minha cama....

Hoje já é segunda, dia diferente na escola. Já vou deixar tudo pronto por aqui e vamos tentar de verdade colocar os preceitos do livro em prática e ver no que dá.

Ah, para não passar em branco a Anita ganhou sua primeira mochila de rodinhas para essa nova fase na escola. A Hello Kitty foi a eleita e puxada pela loja toda.

Beijão e até breve!

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Nana, nenê...Por favor!

Atendendo indicações e solicitações comprei o tal livro (Nana, nenê: como resolver o problema da insônia infantil / Eduard Estivill e Sylvia de Béjar - SP: Ed. WMF Martins Fontes, 2009.) há algumas semanas. Acreditei que o simples fato de adquiri-lo já traria alguma mudança (esperança) na rotina noturna da Anita.
Estou escrevendo este post enquanto espero as 215 pessoas na minha frente serem atendidas aqui no posto onde vim pegar o leite especial da pequena, mas isso fica para outro post.
Voltando aos assuntos noturnos seguirei comentando a cada capítulo e vou postando aqui como vai o nosso passo a passo na prática.

Cap.I - Nosso filho não dorme, nós também não - Quem me encontrou nos primeiros meses da Anita sabe do "efeito Panda" que noites mal dormidas tem sobre a fisionomia materna, minha olheira chegava no queixo.

Cap. II - Não o façam dormir, ele tem de conseguir sozinho - Foi hilário. Desculpem o assunto é sério, mas a Anita já era um bebê anarquista desde a barriga e dormir mais de 12 horas só vi na literatura.

Cap. III - Devagar e sempre - Mentiu para mim quem falou que o bebê dorme mais de 12 horas quando recém nascido, a Anita não passava das 10 horas e bem picadas. Até umas 10 semanas de vida a Anita dormia no carrinho no nosso quarto a noite, depois disso ela não cabia mais no cestinho e passou para o berço sozinha no escuro, no quarto dela. Tudo bem que o refluxo de pequenininha não ajudava e para não dormir com ela no colo mamando (tinha medo dela cair), passei a ficar com ela no colo no sofá da sala vendo televisão sem som.
Ela já tinha mais de 6 meses quando o refluxo acalmou, foi para o berçário e consegui um pouco da abençoada rotina, ela passou a ir dormir umas 20:00hs e acordar as 07:00hs mesmo acordando algumas vezes durante a noite e mamando.... Mãe = chupeta. Tive uma ajuda extra da minha irmã no início deste período e tudo ia muito bem até que..... mudamos!!!
Quando a Ninoca tinha 11 meses mudamos para a barulhenta e agitada casa dos meus pais. Neste período voltei a trabalhar e estudar a noite. Tchau rotina!!!

Foi aí que nosso perrengue começou, agravado por algumas crises de "ites" com a chegada do frio ela passou a dormir com mais frequência, até que virou rito diário, na nossa cama. Eu, no ínicio disso tudo estava exausta demais para ir e voltar do quarto dela várias vezes durante a noite e deixa-la pertinho parecia que diminuia a culpa e saudade da ausência durante o dia.

Mas, a menina cresceu e passou a ser dolirido (dorme encaracolada toda noite, depois a gente conversa, ok?) e complicado manter essa rotina já que o sono no berçário também passou a ser afetado e a dificuldade em dormir a noite uma crise familiar.
Agora nossa pequena já vai passar do berçário para o infantil I e nova rotina vem pela frente, quero aproveitar o embalo e ensina-la a dormir sozinha e com qualidade como propõe o livro.

O sono hoje:
A Anita só dorme depois das 21hs na cama da vovó vendo desenhos na tv ou com a mamãe na cama, quando ela não exige a presença do pai também. Como ela passou a se pendurar perigosamente no berço passamos ela para o colchão do berço no chão no nosso quarto há um mês quase. Isso foi legal porque agora ela levanta e sai do quarto quando quer e não preciso mais levantar para busca-la no frio. Só que ela tem acordado chorando muitas vezes a noite e só sossega deitada entre mamãe e papai.
Indo dormir tão tarde, na tentativa de nos acompanhar no ritmo da casa a aproveitar mais de nossa presença não são raros os dias que ela vai dormindo para o berçário. Raras tem sido as vezes que eu vou com ela para a cama e não durmo junto, isso para o relacionamento e tarefas domésticas não é legal.

Assim vamos dar início ao Cap. IV - Começar de novo - a prática do tal tratamento!!!

Boa sorte pra gente!!!!



PS: Como não gosto de fofoca pela metade, o leite da Anita atualmente é o Neocate que custa uns R$135,00 nas farmácias por ai. Há uns 9 meses vou buscar no posto Maria Zélia, lá longe onde é fornecido gratuitamente pela prefeitura. Até o mês passado o posto atendia aos sábados, agora só durante a semana o que implicou em uma espera de mais de 3 horas para sair de lá feliz! Foi nesta espera que li mais da metade do livro e escrevi este post.









segunda-feira, 23 de julho de 2012

Atualizações rápidas

Como eu estou de volta vamos as atualizações resumidas.


Foto do apto antigo, já faz um tempo essa...


Vocabulário:
Mamã - isso vale tanto para mim como para a mamadeira, será algum resquicío de vinculo mãe/peito/amamentação??
Papá / Papaeeee - Depende do charme. Vale sempre para o pai e suas coisas.
Dá - O tamanho do dáaaa depende do quanto ela quer algo.
É mê - Sempre a justificativa da não devolução de algo que ela quer ou um pedido.
Bobô e Bobó - Vovô e vovó.
Bubue - boa pergunta, frase mais repetida por ela quando está brava e trocando a fralda.
Nenê - tudo que é ela, fotos, imagens no espelho....
Cocó - essa é a mais recente, desta semana. Adivinhou que é a Galinha Pintadinha?

Lista de prejuizos e quebras:
Um vaso de cerâmica da vovó - Assim que ela completou um ano.
Um potinho de papinha - na tentativa de pegar sozinha de cima da mesa.
O óculos da mamãe - falha no teste de resistência.
Uma tiara de cabelo - na tentativa de colocar sozinha.
O controle remoto da TVA - de tanto cair no chão.

Alimentação:
Ela come tudo, até pedra!!! hahaha
A restrição teórica ao leite ainda existe mas não temos conseguido seguir a risca....
Ela adora tudo o que tem sabor mais forte, mas assim como a mãe a consistência vale mais que o sabor. Nada de viscoso porém gostoso. Não quis nem chegar perto da gelatina.

Educação / entretenimento:
Juro que todos aqui em casa tentamos educar essa menina mas tem dia.....
Hoje (23/jul) começa a adaptação para sair do berçário e ir para o infantil!!! Uhu!!!
Mamãe adorou, papai se desesperou...mensalidade aumentada!!!
Ganhamos e adoramos o show da Galinha Pintadinha.
Já temos novos hits no youtube, além da óbvia Galinha, agora temos Pingu e um tal de Teletubbies.

Outras conquistas:
Tomamos banho em pé de chuveirinho.
Tomamos água sozinha no copo com canudo.
Durmo no meu colchão ao lado da cama da mamãe (essa depois eu conto melhor).
Foi convidada a ser daminha do casamento do padrinho, muuuita felicidade!!!!
Assoa o nariz sozinha, escova o dente com habilidade (exagero de mãe) mas ainda é um escândalo a cada troca de fraldas.

Acho que é isso por enquanto.

Post de Abril - atrasadinho

Segue o post que estava no rascunho desde abril.....

Ok, eu prometi que os manteria mais atualizados a respeito do crescimento, desenvolvimento e aparecimento da Anita mas furei de novo. Assumo total responsabilidade.
Não preciso deizer que a Ninoca cresceu e apareceu.
Foi como um passe de mágica, praga de mãe se tornando real quando um dia resolvi matar uma aula para ir buscar a pequena no berçário. Sabe aquela saudade incontrolável? Foi esse dia.
Cheguei de baixo de chuva e a berçarista muito empolgada veio contar que a Anita dera seus primeiros passos sozinha. Um viva a fralda que ajuda a amortecer tantas quedas!
Vi emocionada a minha mocinha se equilibrar e vir em minha direção. Teste de coração total.
Ela cresceu! E muito antes do que imaginei ela se tornou um ser tão independente e cheio de vontades...
Isso foi em uma quinta feira, brincamos e exercitamos em casa mais uns dias e a coluna da mãe já suplicava quando ela em menos de uma semana soltou a mão que a acompanhava para ganhar o mundo!


PS: A Anita já corre, escala, salta e muito mais!!!!!

Mamãe está de volta!!!

Mamãe está voltando!!!!
Desculpem a demora, sei que mais de três meses de ausência são complicados ainda mais neste período tão cheio de acontecimentos e descobertas na vida da Ninoca e da minha é claro.
Passei as duas últimas semanas questionando um pouco o reconhecimento da maternidade. Para mim é algo que faz a gente crescer (não só no quadril), faz amadurecer, mudar o foco da nossa vida, da responsabilidade, despesas, alegrias (muitas) e tntas outras coisas envolvidas que não caberia aqui ficar descrevendo.
Voltei ao blog porque agora tenho tempo para escrever e a motivação que andou um pouco longe por um período passou. Tenho certeza.
Vou contar um pouquinho o que aconteceu comigo nestes últimos tempos e como isso refletiu nas relações familiares aqui em casa.
No começo do ano, como eu expliquei no último post, consegui voltar a trabalhar e para aproveitar o embalo iniciei uma segunda faculdade. Com tantas mudanças tive que me mudar, literalmente, de volta para a casa dos meus pais com a filhota e o maridão. Novo quarto, nova rotina...
Ia tudo bem até o friozinho chegar (os detalhes dessa parte eu conto depois, ok?) e a bronquite, rinite e todas suas amigas "ites" até a conjuntevite pegarem a Anita de jeito na mesma semana. Resultado resumido, uma semana de atestado médico e uma mãe demitida.
Foi ai que morou o meu questionamento a respeito da maternidade e tudo de bom que ela fez por mim nos últimos 2 anos, já que mudei desde que o médico confirmou que na minha barriga morava um feijão. Eu já sabia que não são todas as pessoas que reconhecem este lado bom, que o mundo corporativo não pensa na maioria das vezes como eu, mas eu ainda tenho fé de que o mais importante é o resultado apresentado e não necessáriamente a minha presença mesmo mentalmente ausente na minha mesa de trabalho. E essa teoria valeu tanto para o trabalho fora de casa como para meu trabalho dentro de casa. O importante era a qualidade da minha presença na rotina da Anita, o cuidado mesmo de madrugada que eu tenho em arrumar sua mochila para a escola, as atividades do final de semana, essas coisas.
Bom, o que passou já passou.
Agora estou em busca de um novo trabalho, não será fácil eu sei. O bom é que tenho um tempo agora para colocar o blog em dia e como a maternidade é uma lição a cada dia a lição que tiro disso tudo é que sim, eu dou conta de ser profissional, estudante, mãe, mulher e amiga e a prioridade disso tudo quem dá sou eu e isso varia o dia todo mas nada disso deixa de ser EU!!!!
Ah, o título do post....sim mamãe está de volta porque nada que eu faça vai me fazer deixar de ser MÃE e quando a Anita precisar, mesmo que em horário comercial e esse pedaço de mim que vai prevalecer independente se por telepatia, e-mail, mensagem ou ligando para o pai que está com ela no hospital.