terça-feira, 11 de julho de 2017

Responsabilidade e Empatia

Seguindo a ideia da responsabilidade na Maternidade, mês que vem inicia o meu trabalho com grupos de mães em rodas de conversa. Toda terça estarei lá aguardando as mães para uma conversa gostosa e com o desejo de quem saiam de la mais seguras e apropriadas de suas escolhas, mais conhecedoras de si mesmas.
Um dos temas que listei para estes encontros é justamente a "Comunicação não Violenta" nome da moda para algo que já existe faz tempo, o olho no olho, a alma aberta para escutar o que tem que ser dito e não o que eu quero entender.
Criança tem um radar que é absurdo, captam mais sinais que sonar submarino, e você nem percebe que deu a pista.
Assim falar a verdade, em uma linguagem/ vocabulário que eles compreendam é um dos pontos chave para que se crie uma coisa mágica que pouco temos utilizado que é a EMPATIA.
Lembra que eu falei que criar pessoas melhores é o meu objetivo? Se eu criar minha filha com a empatia ativa ficarei muito feliz.
É aquele lance que a Kate Middleton já mostrou como faz quando da bronca no Pequeno Principe, é abaixar até chegar a altura da criança, falar com o tom de voz baixo (mas sério) e explicar o que deu de errado ali na situação. Parece fácil mas não é, você tem que segurar a bronca, o grito ou mesmo o riso e buscar ser levada a serio, quando tem birra, choro e ranger de dentes..... fica bem mais difícil de se manter no controle.
Por isso acredito que este tipo de comunicação é um processo que se constrói com a criança, sendo congruente com suas ações (faça aquilo que você fala e só faça aquilo em que acredita).
A empatia entra na sua escuta, de tentar compreender o que ela quer/precisa e não consegue nomear ainda, quando você se coloca no lugar do outro fica mais fácil de entender seu ponto de vista.

Tenta e me conta!

Ah, vale com gente grande também!


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