quinta-feira, 22 de agosto de 2013

E o presente vai para....

Então você aproveita que esfriou e o camelô trouxe mais uma remessa super disputada daqueles protetores de orelha forradinhos e bem quentinhos.

Há uma semana você passa pela banca e namora a peça e no dia que resolve comprar só tem um rosa sendo disputado. Ganha o danado na força. Paga rápido antes que o "Rapa" passe (se você mora em SP e adora uma compra alternativa como eu já sabe como funciona), chega em casa e improvisa a melhor embalagem leva para entregar na escola mesmo pois não aguenta de tanta ansiedade...

A Anita abre, olha agradece e veste rapidamente....na boneca!!!!!!

#anitasincera

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Não foi Acidente!!!

Essa semana voltamos a discussão a respeito das leis de trânsito de nosso país, impunidade, Lei Seca, etc. Assinei a petição pelo "Viva Vitão" logo no início e espero que você tenha feito o mesmo. Se não fez ainda aproveita e faz aqui e não vamos deixar que nenhuma outra família sofra!

Por que estou falando tudo isso?

Pouca gente sabe mas quando eu estava lá pelo quinto mês de gestação da Anita, logo depois de uma fase delicada sofri um acidente de carro. Para uma pessoa em condições normais poderia ter sido considerado só um grande susto e o prejuízo material mas para alguém nas minhas condições foi mais um passeio pelo Pronto Socorro e dias de repouso.

Estávamos parados no farol quando o carro da frente dirigido por um homem completamente embriagado resolveu mudar seu caminho e assim deu ré com sua caminhonete sem se importar com que havia em seu caminho, por sorte eu estava observando a caminhonete e me preparei para o impacto e como não tinha nenhum carro atrás do nosso soltamos o freio e deixamos o carro ser empurrado.

Liguei para a polícia, houve discussão.....aquela tensão.

Quando a polícia chegou queriam me levar para o hospital, recusei. A barriga pulava, eu tinha dificuldade para respirar, liguei para meus pais que estavam lá perto e foram me buscar e assim pude ir direto ao meu médico e hospital de confiança.

O motorista bêbado foi encaminhado a delegacia, sem documento, nem nada....a burocracia nessa hora é enorme e a nossa preocupação com o bebê era maior ainda.

Difícil imaginar o que poderia ter acontecido se eu estivesse com a barriga maior já que o impacto foi forte, a adrenalina também ajudou e a Anita acelerou demais.

É nesse momento que eu não entendo mesmo como um copo de cerveja, uma dose de destilado ou qualquer coisa assim pode valer mais que uma vida, que uma boa conversa.

Você não precisa disso para se soltar, para impressionar ninguém, para ser mais ou igual aos outros. Você precisa independente se ser pai ou mãe é de responsabilidade com você mesmo!

Durante a gravidez não bebi nada alcoólico e em muitas festas pude observar, como já havia feito antes, o comportamento de quem bebe socialmente e de quem perde a linha do bom senso.

Antes de criticar a nossa justiça, que acho falha em muitos pontos sim, devemos nos atentar ao nosso livre arbítrio, a nossa própria responsabilidade.

Ainda me choca a idéia da Ninoca ter sofrido um não acidente ainda na barriga, um ato egoísta e covarde de um motorista que foi buscar mais uma cerveja.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

RETROSPECTIVA

Já era hora de eu retomar o teclado e arrumar essa casa.

A bagunça interna desta vez foi a responsável por eu acumular tanto tempo de novidades nossas e como notícia boa não para de chegar soubemos nos últimos meses que a Anita terá novos amigos (Pedrão/ Carol) e amigas (Carol/ Dani)  para brincar em breve. Alguns amigos (Julia/ Josy, outra Julia / Sharon, Pedro / Camila e mais um Pedro/ Pri),  já chegaram o que me fez repensar alguns assuntos.
Quando eu falo que repensei alguns assuntos não é de forma negativa, nem que mudei de ideia, apenas tenho hoje a experiência vivida e não só o momento, a expectativa como no primeiro post.
Acho que é por isso que temos o segundo, o terceiro filho. Aquele medo vai embora e depois de um tempo o que assustava dá lugar a uma estranha saudade.
Hoje passo por um momento em minha vida que me obrigou a rever essa trajetória dos últimos anos, a gravidez, pós parto, os primeiros meses, o desapego, a saudade, as mamadas, as fraldas, a independência, a dependência....

Assim começa minha retrospectiva.
A GRAVIDEZ - Foi difícil pra caramba. (Leia o ponto, ok?) Difícil por eu ter acabado de iniciar um novo projeto de trabalho que logo foi interrompido, repousos, internações, enjoos, tudo ficou difícil, comer, respirar, pensar.... Em 5 meses meu corpo encontrou mais de 25 kilos, isso me tirou literalmente do eixo.
O que eu faria de diferente? Se eu disser que teria me cuidado mais seria mentira, nas condições, principalmente financeiras, da época fiz o meu melhor e posso garantir que usar roupas (calcinhas, cintas, calçados, etc) adequados, ter uma boa massagista e um enorme estoque de creminhos ajudam muito.

O PARTO - Sempre sonhei com o normal, da forma mais natureba possível mas para quem teve uma gestação tão pouco tranquila quanto a minha confiar na equipe cirúrgica e no hospital escolhido foi importante. Acho que eu estava tão tranquila que tudo aconteceu da melhor forma, com as dores normais já esperadas mas nada que eu me lembre agora ou que tenha me traumatizado, cicatriz da cesárea? Quase nada!

O PÓS PARTO - Neste ponto hoje percebo que perdi muito tempo confundindo cansaço com depressão pós parto. Era um sono maior que eu, uma somatória de medos, frustrações, cansaço e alterações físicas mesmo que demorou um bom tempo para passar. O primeiro passo foi conseguir identificar, nomear o que estava acontecendo comigo e assim arrumar cada coisa em seu lugar.

OS PRIMEIROS MESES - Não foram fáceis, nem foram os mais difíceis, foram mágicos, a cada dia um nó mais apertadinho vai se formando, vamos nos descobrindo, nos reconhecendo e assim os dias começam a ganhar forma, rotina, passeios se tornam possibilidades e assim voando já se passaram 6 meses. Não tinha empregada, babá, motorista e nem dirijo, assim a Ninoca desde pequena estava acostumada a andar no canguru, pegar ônibus, fazer mercado....

O DESAPEGO - A escolha do berçário não foi traumática, a não ser no quesito financeiro. Sei que a Anita estuda em uma escola que está um pouco acima da minha realidade mas entendo isso como um investimento no bem estar e no futuro dela. Antes de decidir de vez por esta escola visitamos algumas e levei uma lista com perguntas e garimpei em blogs e grupos de mães por ai, nenhuma delas teria uma aprovação de 100% mas deixo a Anita com pessoas com quem eu confio e tenho como maior feedback a satisfação dela no final do dia, os pedidos para ir a escola nas férias e feriados e se algum dia isso mudar sei que algo aconteceu e é hora de verificar com mais atenção o que está acontecendo.
A dificuldade maior de iniciar a escola foi minha não dela, a escola me ajudou muito na rotina, no desmame, na introdução a alimentação e muito mais.

A SAUDADE - Não dá nem pra explicar, tem dia que ela dorme a tarde e a casa já fica tão silenciosamente calma e sem graça que dá até vontade de acorda-la.... Sei que isso não vai passar, vamos aprendendo a curtir este sentimento.
Atualmente ele anda bem aflorado por aqui, até comprei alguns livrinhos que tratam do assunto mas isso é para outro dia.....

AS MAMADAS - A Anita demorou uns dias para aprender a pegar certinho e meu leite também não desceu como uma cachoeira, não sei se foi por conta da cesárea antecipada, do estresse da situação ou o que mas usei alguns remédios que me ajudaram e depois foi só alegria!
A Ninoca tinha um refluxo severo e acabava ficando HORAS pendurada no peito, passei noites com ela alternando entre o peito, trocar a roupa (roupa dela, minha e do sofá ou cama) e voltar ao peito, depois de um tempo descobri que existem duas fases para o peito: a fase teta que era a das mamadas, pedaço meu de uso exclusivo da Anita 24 horas por dia em qualquer lugar ou situação e pronto! Como eu estava com o peito enorme e ele ficava muito a mostra adotei a dupla camisete / camiseta - puxa uma pra baixo e outro pra cima e almoço servido! Como ele vomitava muito, eu tinha muitas vezes que trocar de blusa no meio do passeio, assim adotei o uniforme branco e preto. Minhas camisetas eram todas brancas e pretas, assim eu trocava e ninguém percebia. Como eu ainda estava bem gordinha me sentia mais a vontade neste uniforme.
Sabe a saudade? Multiplica a enésima potência, é essa a saudade que eu tenho de amamentar, fazer algo pelo meu bebê que SÓ eu posso fazer, que não custa nada, está pronto, alí !!!! Ai que siricutico que me dá quando ainda ouço gente falando que o problema é que o peito "cai".... Tenho muito orgulho da fase em que os meus agora seios, femininos, guardados em delicados sutiens que não tem manchas de leite estão guardados e bem sustentados depois de terem cumprido sua magnífica e honrosa missão. Se não gosta de mim porque meu seio é caído, eu não gosto de você por inteiro, entendeu? Sou defensora das mamadas e das tetas até o fim!

AS FRALDAS - Relembrando alguns perrengues e coisas assim, posso dizer que São Paulo não é uma cidade Baby friendly, os shoppings sim tem excelentes espaços família, fraldários mas o mesmo não acontece nos restaurantes. Troquei muita fralda da Anita em cadeira de restaurante até tomar coragem (necessidade) e desenvolver a minha técnica de trocar no carrinho, em pé quando ela já estava mais durinha... Mas não é tarefa simples e mais ainda não é tarefa só de mãe!
Muitas vezes estes trocadores estão muito mal e porcamente colocados no banheiro feminino o que impede o pai de assumir a higiene da criança.
Ganhei praticamente todas as fraldas que usamos no primeiro ano no chá de fraldas que fiz e uma das tranqueiras mais uteis neste quesito que eu comprei foi um saquinho para jogar a fralda suja da Chicco que disfarça o cheiro e também ajuda naqueles lugares pouco preparados para a chegada de um bebê.
Das fraldas, disso ai eu não tenho saudade. Só as vezes, na hora que sento para almoçar ou jantar e sempre vem junto um mãããeee quero fazer (já sambando) xixiiiii!!!!
Larga prato, copo, garfo e sai correndo atrás da privada mais próxima.
O desfralde não foi rápido, mas enfim aconteceu. Depois de algumas crises acho que o próximo passo é pensar no desfralde noturno, mas para isso acontecer preciso que ela volte a dormir na cama dela e não na minha....hahahaha!!!

Ser mãe é muito mais do que mamadeiras e fraldas, é uma série de escolhas que na verdade você nem tem tanta escolha assim, pelo menos eu não tive...
Não acho que tenha sido ruim, acho que eu demorei para aceitar que eu não estava mais no comando, que não era mais eu quem escolhia.
Acho que eu demorei um pouco para aceitar que entre ter um trabalho e que buscar o leite especial que a Anita toma a escolha estava feita, ela é a prioridade. Mesmo me custando o trabalho.

Então hoje para mim ser mãe é ter uma parceira para sempre, ter uma responsabilidade maior eterna, um exercício diário de paciência e persistência (vai lá começar a dar papinha!), mas também é lidar com uma série de frustrações por vezes egoístas outras vezes não. Afinal não deixamos de ser nós mesmas quando criamos mais alguém. Esse é o pedaço mais difícil da missão.


Sou ansiosa por natureza, adoro festa e planejamento, ainda mais para quem vive com o orçamento apertado, não é a toa que assim que eu tive a confirmação do sexo do bebê acelerei os preparativos para o chá de fraldas e saí da maternidade com as ideias do que faria nos aniversários dela até os 5 anos....exagerada? Não, simplesmente eu!

Agora esta energia toda esta concentrada em fazer deste momento que estou vivendo com a Anita o nosso momento, não tenho problemas de escrever aqui já que a ideia do blog é compartilhar o "Livro de Memória" dela com vocês, deixando ele mais rico e saboroso com os recados e intervenções.
Nos próximos posts vou contar como estamos passando pela separação do papai e da mamãe....

Beijos nossos!!!!





domingo, 5 de maio de 2013

Desfralde - a missão!!!

  Mais uma vez estou eu aqui atrasada com os acontecimentos. Vamos a uma etapa importante na vida de qualquer garota, o desfralde.
  Começamos o processo junto com a escola assim que passou o aniversário da Anita, fiquei com medo de termos uma festa estressante com pinicos e xixis por conta do começo do desfralde, assim dia 11 de março demos a largada na corrida do pinico.
  No primeiro dia foram 8 xixis na roupa, terminamos a semana bem melhor.
  Foram umas três semanas com algumas escapadas até que conseguimos uma estabilidade nas idas ao Doki (o penico) em casa e nas visitas aos banheiros na rua.
  Tudo lindo e dentro do esperado até aqui né?

  O que eu não imaginava era:
-o tanto de calcinhas que eu ia optar por jogar fora;
-que existe mais de uma opção de protetor de assento sanitário a venda na farmácia (comprei dois e ainda não usei nenhum, acabo sempre recorrendo ao velho truque da minha mãe de forrar a tábua com papel higiênico);
- 15 calcinhas é um número pequeno;
- a calcinha dela custa o mesmo que a minha;
-algumas calças e shorts voltam a servir sem a fralda então se tiver algum justinho que você goste guarde mesmo!

Também aprendi alguns truques:
- forrar a cadeirinha do carro com uma toalha (nunca xixada, ela foi retirada com 3 semanas de uso);
- nas primeiras semanas ela só andava de táxi no meu colo, o que me poupou um problemão já que por duas vezes o xixi escapou - ficamos presas no trânsito voltando para casa - e molhar o banco do táxi não é uma boa opção né?
- usar roupas escuras e que secam rápido quando saio com ela;
- ter sempre muitas mudas de roupas, incluindo meias e sapatos para casos de acidentes e lencinhos para banhos de gato se necessário.

É um processo que envolve a família toda, implica na retirada de tapetes e almofadas em alguns casos (o que não foi o nosso) e acima de tudo ter muita e muita PACIÊNCIA!!!!

Paciência para ficar conversando no banheiro esperando aquele cocô que não vem, para limpar muitas vezes o chão molhado, lavar muita roupa, conversa e conversa....

Ainda não estamos 100% com o cocô o que foi um capítulo a parte porque ela parou de fazer na escola e passou a fazer só em casa e na calcinha, isso para não contar que tinha um cantinho especial em que ela se escondia. Até que depois de muito papo conseguimos ir cada dia melhor ao pinico e o Doki possou a ser cada vez mais nosso amigo.

Resumindo, é uma fase que parece não ter fim, mas tem sim! Já estamos quase lá e sabe como sei disso?

Ela já não usa fralda na soneca da tarde na escola, muitas vezes não quer colocar a fralda para dormir a noite e eu tenho que esperar ela pegar no sono para vestir a fralda e eu já esqueci de colocar a fralda depois que ela dormiu....ok a cama estava molhada por isso sei que estamos no quase lá!

Beijos sem fralda nossos!!!

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Papo cabeça.

Hoje o papo é sério e com certeza é um daqueles posts terapêuticos em que vou precisar voltar ao assunto algumas vezes até conseguir organizar tantas idéias e sentimentos.
Já faz um tempo que venho convivendo com uma dor de cabeça chata que vai e volta. Passei o feriado bem chatinha e segunda feira não aguentei. Fui a faculdade já que tinha prova e até um tanto desorientada voltei para casa na esperança de descansar e tudo melhorar.
Mas não foi bem assim, consegui um encaixe na pediatra-homeopata nova da Anita já que ela também estava chatinha e febril.
Montamos um esquema especial com apoio de vó e tia. Para nossa surpresa a virose era da escola e quase toda sala dela ficou assim por uns dias. Ok, Ninoca de molho em casa com Roséola.
Vovó vai para casa com a Anita e mamãe para a farmácia homeopática com a tia. A dor de cabeça só piora.
Deixo a receita e vou para o PS na esperança de estar em casa para o jantar.
Não foi bem assim. Acabei internada.
Meu diagnóstico foi bem chato, mil exames e coisa e tal deixa pra lá.
A questão foi ficar longe da pequena e envolta por tantos sentimentos e idéias....
Ficar em uma cama de hospital com a minha mãe ao meu lado e EU não estar ao lado da minha filha para dar seus remédios, saber se a febre passou...doeu.
A demora em ir para casa, as possibilidades que a situação apresentou me fez pensar em como seria a vida dela com a minha ausência. Doeu.
Recebi uma visita da pequena no meio da semana, sua reação foi estranha um misto de carinho, saudade e frustração. Me tranquilizou ver que a rotina (hahaha isso não existe aqui em casa....) não mudou, ela já estava em casa há alguns dias com a tia e a vó e lógico não queria ir para a escola.
Entendi com um bom sinal, já que se não estivesse legal em casa a melhor opção seria a escola como ela fez nas férias.
Ontem tive alta, fui busca-la na escola. Nada mudou, suas birras, suas manhas, seu cheirinho, a posição para dormir..... quem mudou fui eu e a forma de encarar a nossa relação.
O medo de perder estes momentos, o medo de perder a nossa relação foi o que me deu mais vontade de voltar para casa mais forte corajosa.
Mas que essa semana doeu, doeu!!!!!

sábado, 30 de março de 2013

Vamos a praia!!!!

Sábado de sol, aluguei um caminhão....

Para de pensar besteira, mas a vontade era essa mesma. Alugar um caminhão afinal lotar o porta mala do carro e o banco da frente foi pouco para o tanto de coisa que temos que levar para passar um final de semana fora de casa com uma menina desfraldante.

A chega a praia em um sábado chuvoso foi tranquila, difícil foi fazer a Anita sair do mar e tirar toda a areia que grudou nela depois de construir castelos de areia.

Foi a segunda ida da Ninoca a praia e ela mais uma vez adorou e queria mais! Eu também....

2 Aniversário!!!!

Mais uma vez a correria me fez abandonar o blog, sinto falta desse espaço independente de quantas pessoas o leiam. Sei que o que registro aqui são passagens, sentimentos, angústias e detalhes que ficarão registrados para quando a Ninoca quiser ler e se divertir.

Dentro dos últimos acontecimentos não posso deixar de registrar o aniversário da Anita e suas duas festas. Foram meses de preparo e dedicação para que tudo ficasse como planejado e dentro da verba estabelecida.

Já nem sei quantas vezes fui a 25 de Março. A primeira vez foi em novembro do ano passado, assim fui dando mais certeza a algumas idéias e já aproveitei para comprar as toalhas que serviram de lembrancinha. Isso porque poucas lojas parcelam os valores baixos de compra então a solução foi dividir as compras!!!

Eu já sabia que queria uma festa mais personalizada, que seria para a família e poucos amigos no salão do prédio e que teríamos um outro momento na escola para a turminha dela.

O tema da festa da família foi escolhido ao acaso e todo material gráfico como tags, rótulos, bandeiras, etc foi elaborado pela tia Libi que mandou tudo pronto por email só faltando a impressão.

Mais algumas visitas a 25 de Março garantiram a compra de toalhas, guardanapos, descartáveis e balões e algumas degustações nos deram a certeza da melhor escolha dos fornecedores de bolo, doces e lanches que foram servidos.

A palavra de ordem era economizar para que eu pudesse oferecer tudo o que eu queria aos nossos convidados, e ADOREI!

A festa da escola teve como tema a "Angelina Ballerina", escolha da Anita que não foi a mais fácil de encontrar mas como sou teimosa e faço tudo pela pequena encontrei o tema que ela queria e voltei para casa com toalha, guardanapo, pratos, chapéu, tiara e vela de simpática ratinha.

Ter tido a oportunidade de estar na sala junto com a turma da Anita na hora do parabéns foi fantástico, acompanhar a interação dela com os amigos, a abertura dos presentes.... indescritível a felicidade da Ninoca!

Ela feliz me deixa feliz!!!!  :)



quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

O lado C da maternidade

O lado é da maternidade é aquele que é só amor e todo mundo conhece, puro senso comum. O lado B, para mim, é aquele do último post e hoje vou falar do lado C, que está em crescente expansão aqui em casa.

Este é o lado C de custo, a cada ano descubro que meu amor está quase proporcional ao custo com a escola da pequena, cada dia maior. É mensalidade, matrícula, colônia de férias, taxa de material individual, coletivo, o da culinária, inglês, livros, uniforme, passeios....dá medo afinal ela ainda nem fez 2 anos!

O C também é de celulite, barriga que cresce, cabelo que cai, coisas de gravidez.

Também é o lado C de crises, ainda mais se estamos falando da Anita. É crise de choro para sair da escola, para entrar e sair do banho, para dormir, trocar de roupa e os pitis normais dela de todo dia...

Passa a ser o C de controle, auto controle, controle do tempo, controle dos custos, controle da alimentação....

É o C de calcinha, sim vamos dar início ao processo de desfralde e comprar calcinhas tem sido minha compulsão no momento. Isso implica que mais uns anos essas crises serão acompanhadas de cólicas, chocolates e cafeína, se ela puxar a mãe.

Um C pode ser de cabelo, esses cachos que crescem desiguais e fogem do pente a todo custo....

C de cada dia mais completamente apaixonada por essa menina!!!!!!

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

O lado B da maternidade

Este post é dedicado a uma grande amiga que está grávida e me cobrou contar um pouco mais do outro lado da maternidade.

O lado lindo e rosa (no meu caso, quem sabe na próxima seja azul) todo mundo sabe e comenta. É uma benção, uma realização pessoal, a completude da mulher... e por ai vai.

Mas o lado B (chamo de lado B de bom também) não é muito falado, se bem que tem sido tema de alguns posts para quem acompanha a maternidade na blogsfera.

Vou contar o MEU lado B, meu que pode ser diferente do seu, coisas que ninguém me contou ou por não saberem, por vergonha, por não terem vivenciado desta forma ou porque o assunto não surgiu mesmo.

Vamos lá, primeira coisa que eu agora sei é que a maternidade dói e dói muito!

Dói no corpo (isso você já sabe), minhas quatro hérnias comprovam. Dói porque a gente ganha um peso extra, fica fora do eixo e tudo demora a voltar pro lugar. - Leia esta frase duas vezes, uma no sentido exato e físico e outra no figurado, ok?

Dói na barriga que cresce, no corte da cesárea, nas primeiras mamadas, nas primeiras mordidas. Dói quando corta o cordão umbilical, dói quando a calça jeans não entra, dói quando o peito muda, dói quando não quer dormir, dói quando fica longe, dói quando fica doente, dói porque as vezes simplesmente dói.

Ai você aprende a conviver com essa dor e descobre que ela faz parte do que chama amor.

Outra coisa que ninguém conta é que você deixa de ser dona de si mesma e de muitas coisas que antes eram só suas. O foco na vida não é só seu, o travesseiro não é mais só seu, seu lado da cama não é mais só seu, seu corpo não é mais só seu, seu marido não é mais só seu, ele agora é pai também. Com o tempo roupas, sapatos e pode ter certeza que muitos cremes e maquiagens não serão só (ou nada) seus.

Você desapega daquele hidratante novo que vai parar todinho no chão do quarto e é quando você vê sua filha toda lambuzada nele em uma clara referencia a você! Ai chora emocionada no cantinho ao ver que aquele bebê que antes você carregava quietinha crescendo e se tornando uma menininha!

Você entende que a noção de tempo é algo bem complexo, um choro de dois minutos é algo interminável mas dormir juntinho duas horas passa rápido demais, quando você vê ela já tem quase dois anos!

As amizades, isso vale um capítulo a parte. Muitas se vão pelos mais variados motivos. Outras você ganha nas mais estranhas situações, outras você guarda no coração e torce para não ser esquecida já que mesmo presente em um evento ás vezes você não vai conversar com quase ninguém e não será por falta de educação.

Mas o mais importante é que, depois que esse turbilhão passa, a saudade de tudo isso é inevitável!!!!!

Beijão

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Doutora Brinquedos

Tem algumas coisas que se eu não registrar vou acabar esquecendo. Nossa visita ao Pronto Socorro foi uma delas.

Sábado, mais um dia chuvoso por aqui, ficamos em casa e brincando com a Anita. Ela pegou o vidro da bolinha de sabão e se escondeu embaixo da mesa, demoramos uns dois goles para tira-la de lá.
Na hora nem demos muita atenção, ela cuspiu um monte, achou ruim, pegou suco, levou bronca e tudo bem.

Soma a isso um feriado com muito suco de caixinha e tranqueirinhas gastronômicas sabiamente pouco saudáveis, mas quem conhece a pequena sabe a dificuldade que é quando ela teima.

O que eu quero contar não é isso. Domingo o dia foi de uma estranha babação, na verdade já tem uns 3 dias que ela baba e achei que era dente, domingo ela babou litros! Ficou chatona o dia todo, manhosa, chorona e de vez enquando reclamando de dodói mas sem conseguir explicar melhor.

Como a coisa evoluiu mal durante o dia resolvi passar no médico a noite.

Ela aprontou tanto na espera que ficou de castigo ali mesmo, a médica chamou e ela foi toda empolgada para a consulta, pegou o estetoscópio que estava em cima da mesa e começou a se examinar. A cena foi tão corretinha e bonitinha que a médica parou de falar e ficou olhando aquela pessoinha toda doutora.

Comentei que parecia coisa da Doutora Brinquedos e assim seguimos na consulta, com a médica explorando bem aquela barriguinha cheia de gazes...

Acabou o exame dela e começou o exame do papai que foi obrigado e deitar na maca e foi muito bem examinado pela nossa pequena Doutora.

O legal disso tudo é que até pouco tempo a Anita chorava horrores só de ver um jaleco branco e com a chegada da Doutora Brinquedos ela não só aceita como participa bem da consulta, toma sozinha (sim, ela chupa a seringa) seus remédios.

Ai fica a dica, esse desenho é sensacional!!!!

Beijo nosso e sem dodói!!!!




sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

A pequena tirana.

Estamos em uma fase complicada, a birra.
Outro dia passei a tarde folheando o famoso livro com o mesmo nome deste post em uma livraria por aqui.
Tudo o que estava escrito lá eu conheço bem e por experiência própria. Tudo bem que eu esperava lá no fundo uma daquelas fórmulas mágicas que não existem, mas ter como orientação apenas o que foi indicado não me satisfaz. Não comprei o livro.

A Anita anda muito irritada, mal criada, chorona, se jogando, mordendo, arremessando coisas....enfim encapetada mesmo. Levo em consideração que as últimas semanas - as férias - acabaram com a rotina que existia. Uma tia que chega, um berço desmontado, vovó e papai em casa, acabou a escola, mudanças no cardápio.... Tchau tia, vovó e papai de volta ao trabalho.... Dá para estresssar qualquer um!!!!

O final das aulas teve um efeito complicado, com choros diários de que - "Acabou a escola!!!"
O resultado foi que antecipamos em duas semanas a ida dela a colônia de férias, meio período para começar. Fiquei chateada e frustrada mas também reconheço que com o tanto que tem chovido ficar em casa ou no shopping não são opções melhores para ela.

Voltando a birra. A situação chegou a um ponto em que me assustei. Fui ler e estudar a respeito e como descrevi antes este não é o melhor momento para uma super avaliação psicológica, optamos por técnicas da Super Nanny mesmo, como castigos e recompensas. Tem funcionado bem.

O castigo no sofá tem sido quase diário, ás vezes mais de uma vez no dia mas com um bom retorno. Derreto com aquele dedinho balançando dizendo não pode...

Os resultados vem aparecendo, já vi algumas bonecas de castigo, broncas no papai, um vocabulário mais rico que permite uma melhor expressão e enfim conseguimos sair algumas vezes sem grandes estresses!

Ah, como membro oficial da família a Ninoca adora ir ao shopping tomar "Fafé!".
Sim! Ela adora café!

Olha a onda!!!!

Enfim apresentamos o mar para a Ninoca!

Foi um marca e remarca danado por causa do tempo chuvoso e do trânsito caótico com as festas de final de ano até que um convite irrecusável nos fez descer a serra para passar um dia na Riviera de São Lourenço.
Antes disso passamos no otorrino e aproveitamos para seguir as suas orientações, além do dvd portátil, filmes extras e chupetas, a garrafa de água foi a companheira na descida da serra.
Tudo ia bem até que....lá no finalzinho do caminho rolou um vomitão!!!!!
Ainda bem que pertinho de uma daquelas bicas que tem na beira da estrada, assim a Ninoca já aproveitou para se refrescar por ali mesmo. O banho gelado foi necessário apesar dela só ter vomitado água e catarro (por isso não nos preocupamos muito e a situação foi até bem recebida).
Mais aliviada seguimos nosso caminho.

Os gritinhos de olha a praia não pararam até chegarmos a areia e ela ficar olhando tudo encantada....um amor!
Logo correu para o mar como se fossem velhos amigos.
Muitos mergulhos e tombos fizeram parte do nosso dia e os castelinhos de areia completamente ignorados.
Fome a pequena também não passou, comeu bem o milho, suco, sorvete, bolacha e tudo o que uma criança tem direito em seu primeiro dia de praia.

A volta?
Triste para todos, muito choro sentido, tchaus para a praia e o mar e a promessa de que em breve estaremos de volta!!!!